3 Outubro 2019      09:29

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Portalegre celebra cinquentenário da morte do brilhante José Régio

Será um dos versos mais conhecidos da poesia em língua portuguesa “Não sei para onde vou - Sei que não vou por aí!” e pertence a José Régio, o escritor que nasceu em Vila do Conde e que passou boa parte da sua vida em Portalegre, a ensinar.

Este ano, após 50 anos da sua morte, a cidade alentejana tem-se desdobrado em iniciativas, juntamente com Vila do Conde, como exposições, ciclos de cinema, conferências e reedições num programa que durará até 2020.

José Régio era o nome literário de José Maria dos Reis Pereira, nascido em 1901, em Vila do Conde, estudou em Coimbra e lecionou em Portalegre durante mais de 30 anos. Faleceu em 1969.

Régio foi poeta, dramaturgo, romancista, ensaísta, entre outro estilos de escrita e era ainda grande conhecedor e colecionador de arte sacra e popular, existindo em Portalegre um museu dedicado aos “seus” Cristos.

Para estas comemorações e evocação de José Régio, a organização desenvolveu uma imagem gráfica, com um dos versos mais conhecidos do poeta (“Não sei para onde vou, não sei por onde vou, sei que não vou por aí”), e criado um site na Internet (www.joseregio.org), onde tem sido divulgada toda a programação.

Os cinquenta anos da morte do poeta José Régio têm merecido vários eventos e evocações, que continuam em outubro com uma série de iniciativas, resultado do trabalho conjunto do município, da Casa Museu José Régio e do Instituto Politécnico de Portalegre.

A 8 de outubro vai ser inaugurada a placa de homenagem ao Professor, na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de Portalegre (ESECS), no mesmo local onde lecionou em Portalegre, o antigo Liceu Mouzinho da Silveira, precisamente 90 anos depois de ter começado o seu exercício como professor, a 8 de outubro de 1929.

Mais tarde e no Auditório da ESECS decorre o debate “O Professor Reis Pereira”, com a participação dos antigos alunos Augusto de Azeredo Costa Santos, Mário Silva Freire e Aurélio Bentes Bravo e do colega Salgado da Fonseca, com a moderação do jornalista Hugo Teixeira.