8 Março 2019      11:36

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População de aldeia alentejana defende abate de sobreiros que "sujam" cemitério

Está declarada a guerra a dois sobreiros na aldeia de Cortiçadas do Lavre, em Montemor-o-Novo, porque as árvores "sujam" as campas do cemitério local. Pelo menos é assim que descreve a situação Carlos Dias, que assina a peça publicada hoje no Público.

Segundo o Público os moradores defendem o corte das duas árvores e criticam o Município por não ter tomado a decisão quando ampliou em 2016 o cemitério. Para já a Câmara não se pronuncia mas os moradores consideram não só que as árvores "sujam" as campas como as suas  raízes impedem os enterramentos, criticando também os "senhores do Ambiente".

O que é certo é que aquele cemitério nasceu a meio do século passado, precisamente no meio de uma mancha de montado de sobro, num terreno doado por um benemérito, cujos herdeiros criticam agora a vontade da população em abater as duas árvores, já que do acordo entre município e família, para a aquisição de mais uma parte de terreno para ampliar o mesmo cemitério, fez parte o compromisso de não cortar um dos sobreiros.

Para Paulo Assunção, herdeiro do benemérito que doou o terreno para o cemitério, lembra que a aldeia é rodeada por sobreiros (86% do da área territorial) e que o vento sempre levou folhas para o cemitério, o que nunca foi problema.

 

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