18 Março 2018      11:01

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Pode o olival intensivo destruir o Alentejo?

São os impactos da agricultura intensiva de olival que está a deixar o deputado do PAN – Partido Pessoas–Animais–Natureza preocupado com as consequências ambientais da cultura "intensiva do olival" nas planícies alentejanas, afirmando que estão transformadas em "campos assépticos", sem aranhas, minhocas ou caracóis.

André Silva, interviu no debate quinzenal no Parlamento e referiu que "a planície alentejana, dantes rica em fauna e flora, está a dar lugar à voracidade do verde industrial dos olivais superintensivos. Nestes campos assépticos já não conseguimos ver aranhas, minhocas ou caracóis (…) já não há colmeias",

Este tipo de agricultura intensiva causa erosão dos solos, destruição de linhas de água e a eliminação de corredores ecológicos, além do aumento do uso de fertilizantes e pesticidas que contaminam os sistemas de água.

O primeiro-ministro, António Costa, em resposta à intervenção de André Silva disse que o olival é uma "cultura autóctone que importa valorizar" e que, foi a pensar nos impactos ambientais, que o Governo lançou recentemente o maior plano de regadio das últimas décadas e que visa levar a mais zonas do país a boa capacidade de gestão de água que se tem realizado no Alqueva.

 

Imagem de capa azeitedeportugal.blogspot.pt

Imagem André Silva de sol.sapo.pt