Pedro do Carmo, eleito deputado de Beja pelo PS confrontou o governo com o que chamou de "diferentes decisões nas concessões de direitos de prospeção, pesquisa, desenvolvimento e produção de petróleo em território nacional ao largo do Algarve e no Alentejo" e quer saber porque não foi revertida a "situação como aconteceu com concessões de diversa natureza no Algarve, em Lisboa e no Porto".
Para o ex-presidente da Câmara de Ourique a prospecção de petróleo na Costa Alentejana é "inaceitável" e sendo inevitável quer saber que compensações estão previstas "para o desenvolvimento local e regional".
Para o deputando bejense a "autorização para o início das operações de prospeção com perfuração na Bacia do Alentejo" constitui-se num "rude golpe na estratégia de afirmação da Costa Alentejana como espaço turístico de excelência" e pretende saber "como pretende o governo concretizar sinais concretos de investimento e de valorização ambiental e do território no sentido inverso ao da prospeção".
Recorde-se que o governo autorizou recentemente o início das operações de prospeção com perfuração na Bacia do Alentejo pelo Consórcio Galp/Eni.
Imagem de capa da Rádio Ourique.