17 Janeiro 2022      10:35

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Parque mineiro de Aljustrel vai ter centro de acolhimento

Carlos Teles, presidente da Câmara Municipal de Aljustrel

O Centro de Receção e Acolhimento do novo Parque Mineiro de Aljustrel deve entrar em funcionamento até ao final do primeiro semestre deste ano, após um investimento de 1,5 milhões de euros.

Em declarações ao Correio Alentejo, Carlos Teles, presidente da Câmara Municipal de Aljustrel, revela que a obra poderá estar concluída “até final de fevereiro, princípio de março”, segundo “indicação do empreiteiro”.

“Depois será ainda alvo de outra empreitada, para instalação de elementos multimédia, mas pensamos que em situação normal, lá para maio estará completamente acabado” para ser “colocado ao serviço da população”, afirma.

Note-se que a empreitada de construção do Centro de Receção e Acolhimento do Parque Mineiro integra o Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) de Aljustrel e tem apoio comunitário, através do programa operacional regional Alentejo 2020.

O novo equipamento está instalado junto ao Malacate Viana, um dos antigos “poços de descida ao fundo da mina”, e tem “como objetivo potenciar o turismo” e dar “a conhecer o património, a identidade e a memória coletiva” do concelho “mineiro”.

“Com a conclusão deste novo espaço será dado o ‘pontapé de saída’ para o que esperamos ser o desenvolvimento sustentado e integrado do turismo” em Aljustrel, sublinha Carlos Teles.

De acordo com o autarca, o Parque Mineiro de Aljustrel é um produto turístico “diferenciador e com grandes mais-valias”, entre as quais a possibilidade de visitar uma antiga galeria mineira, recuperada e musealizada para o efeito.

“Temos uma série de atrativos para o visitante poder vir a Aljustrel, o que terá também impactos na hotelaria, na restauração e em todo o comércio”, acrescenta.

Em comunicado, a autarquia explica que o edifício do Centro de Receção e Acolhimento do Parque Mineiro “terá dois grandes núcleos”: o primeiro contará com uma área de encontro e de receção, sala de exposições temporárias, snack-bar e loja de artesanato. Já no segundo núcleo, “que poderá ser designado de museológico”, serão “erguidas áreas expositivas distintas, mas que serão complementares”, conclui o município.

 

Fotografia de jornalismodocumental.pt