28 Maio 2018      17:37

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Pacote de 450 milhões para Mobilidade "é positivo mas não pode ser aplicado em projetos avulso"

O terceiro e último pacote sobre mobilidade, apresentado pela Comissão Europeia, tendo em vista a manutenção da União Europeia na fronteira de um sector industrial estratégico “é positivo”, no entender do Eurodeputado Carlos Zorrinho, pois “responde a questões chave de segurança, normalização e regulação da automação e do intercâmbio de dados e alarga os objetivos de redução de emissões de gazes com efeitos de estufa aos camiões”.

Ao intervir esta tarde na sessão plenária de Estrasburgo, precisamente no ponto da ordem e trabalhos relativo ao 3.º Pacote de Mobilidade, Zorrinho realçou a importância das linhas de ação nele compreendidas, mas alertou que a sua “eficácia depende do sucesso obtido nos dois quadros estruturantes contidos neste pacote: o plano estratégico para as baterias e a iniciativa para a harmonização de procedimentos de autorização de projetos da rede transeuropeia de transportes”.

“Os 450 milhões de euros com que a UE através do mecanismo Interligar a Europa vão ser disponibilizados para que os Estados-Membros promovam a segurança rodoviária, a digitalização e a multimodalidade não podem ser esgotados em projetos avulso”, considerou Carlos Zorrinho, para seguidamente defender que esses fundos “têm que ajudar a catapultar de novo a UE para a liderança de um domínio chave tanto industrial como tecnológico, que já liderou, mas em que nos últimos anos tem vindo a perder terreno para os principais competidores globais”.