13 Novembro 2021      10:36

Está aqui

Operação Miríade - A pouca vergonha nacional

Na atualidade encontramo-nos a discutir a polémica em torno do alegado caso de tráfico de diamantes, ouro e drogas protagonizado por militares portugueses em missões das Nações Unidas na República Centro-Africana.

Ao certo o que significa este escândalo que surge nas nossas forças armadas?

Faz algum sentido o ministro da Defesa, João Cravinho, não ter informado o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, nem o primeiro-ministro António Costa?

Como é possível num escândalo desta natureza e ninguém ter posto o lugar à disposição?

Não há uma alta patente militar que se responsabilize por esta gravíssima situação?

Claro que não! Nunca há responsáveis para nada. Refugiam-se no segredo de justiça e nunca aparecem os responsáveis políticos.

De facto, este governo de António Costa está cheio de casos e caminhos. A culpa morre sempre solteira! Este é só mais um e parece que os portugueses não se importam!

A pouca-vergonha nacional parece não ter quaisquer limites. Há quem conviva plenamente com estas trapalhadas, mas obviamente não são aceitáveis.

Evidentemente que Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa deveriam ter sido informados acerca das suspeitas dentro das Forças Armadas.

Tudo isto é absurdo!

Sendo o Presidente da República o Comandante Supremo das Forças Armadas, não pode ter conhecimento desta situação pela comunicação social.

Se António Costa também não foi informado pelo Ministro da Defesa, então estamos perante um caso grave de falta de lealdade de um ministro. Logo um problema dentro do governo.

O governo de António Costa está decadente. Felizmente que nos encontramos numa fase em que os portugueses podem tomar decisões. Ainda bem que há eleições em janeiro.