13 Fevereiro 2016      20:39

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O GENERAL SEM MEDO PARTIU HÁ 51 ANOS

Há um ano, aquando dos 50 anos do assassinato do General Humberto Delgado – na raia espanhola, em Villanueva del Fresno – escrevíamos que o “general sem medo” tinha deixado um legado de coragem na luta pelos valores da Liberdade e da Democracia e por enfrentar a ditadura instalada da época e que se revelou “pronto a morrer pela Liberdade!” .

Tinha enfrentado o sistema ditatorial português nas urnas, o único sítio legítimo da luta política, e candidatou-se a Presidente da República contra o candidato do sistema, Américo Tomás. Américo Tomás viria a ser o vencedor numas eleições em que muitos historiadores revelam que o vencedor havia sido, na realidade, Humberto Delgado, a quem foram atribuídos 25% dos votos segundo os resultados oficiais.

O autor da mítica "obviamente demito-o" foi o nome proposto, há um ano, por doze deputados (de PS, PSD, CDS, PSP e Bloco de Esquerda) que entregaram ao Governo um documento onde apelam que Humberto Delgado seja o nome do aeroporto da Portela, em Lisboa, pois além de todo o exemplo, foi também ele o fundador da TAP enquanto governante. Já antes, a 11 de janeiro de 2015, também a Câmara de Lisboa havia realizado o mesmo pedido ao Governo, numa moção que foi aprovada por unanimidade na autarquia.

Um ano depois, o nome do Aeroporto de Lisboa passará a ser General Humberto Delgado, não só por todo o seu legado histórico e exemplo pela Liberdade, mas também porque foi pela mão do General Humberto Delgado – era então o diretor do Secretariado da Aeronáutica Civil -que nasceu a TAP a 14 de março de 1945.

 

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