O Governo aprovou ontem, em reunião do Conselho de Ministros, os diplomas que estabelecem as bases da concessão do novo Terminal Vasco da Gama e a ampliação do atual Terminal XXI do Porto de Sines.
O Terminal XXI, o único terminal de contentores atualmente existente no Porto de Sines, neste momento, segundo um comunicado do governo, já opera acima da capacidade teórica e por essa razão não tem sido possível captar novas linhas, que manifestaram interesse, mas face à falta de capacidade divergiram para outros portos internacionais.
O Porto de Sines tem um peso de 1,5% na Economia Nacional, 2% no Emprego e representa mais de 56% da carga contentorizada movimentada nos portos comerciais do continente. Sines tem vindo a registar importantes índices de crescimento neste tipo de carga, tendo nos últimos 15 anos crescido de 20.000 TEU em 2004 para mais de 1.750 M TEU em 2018, o que representa um crescimento de mais 8.652,2% a uma taxa média anual de crescimento de mais de 37,6%.
Após a decisão a Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS) saudou a decisão do Governo, defenindo-a como "no caminho de aumento da capacidade no segmento da carga contentorizada do no porto alentejano, dando resposta à procura existente.
Segundo a Revista Cargo, a expansão do Terminal XXI conta com um investimento global de 547 milhões de euros, totalmente privado, a concretizar pela concessionária, a PSA Sines – este investimento inclui a expansão do cais de acostagem e respectivos equipamentos de movimentação e a manutenção e renovação de equipamentos já instalados nas fases anteriores, ao longo de toda a concessão.
Assim, será possível a ampliação da área de armazenagem dos actuais 42 hectares para 60 hectares, assim como ao aumento da capacidade dos actuais 2,3 milhões de TEU para 4,1 milhões. Este investimento vai permitir ainda a atracação simultânea de quatro navios porta-contentores de última geração, assim como a criação de 900 postos de trabalho, revelou a APS.
Imagem de capa de gcaptain.com
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