A empresa proprietária das Minas de Aljustrel, a Almina - Minas do Alentejo, empresa mineira de capitais portugueses detida pelo grupo I’M Minning, está a implementar medidas ambientais que minimizem a dispersão de poeiras na região. A iniciativa acontece depois do poder político local ter iniciado um debate em torno da qualidade do ar em Aljustrel.
Para Nelson Brito, presidente da Câmara de Aljustrel, a notícia é recebida com satisfação e resulta do trabalho conjunto que tem sido desenvolvido com a empresa, com o intuito de reduzir o impacte ambiental que resulta da exploração das minas.
O autarca defende que o maior problema decorre da localização da lavaria industrial daquelas minas, licenciada em 1991, mas considera que a empresa tem condições para implementar várias medidas que contribuam para o aumento da qualidade do ar na região e defende o acompanhamento constante da atividade mineira por uma comissão que envolva "actores locais", de forma a garantir que se faça o que tem de ser feito, apesar de não possuir quaisquer dados tanto para a saúde pública como para o ambiente que possam significar um alarme.
A retoma da exploração mineira, em 2009, voltou a causar preocupações na população, sobretudo devido às poeiras escuras lançadas para o ar, durante as operações de trituração e armazenamento do minério retirado da mina. O tema é recorrente apesar da maioria dos cerca de 6 mil habitantes dependerem direta ou indiretamente da mina, já que este é o maior empregador privado da região.
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