27 Abril 2021      22:31

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Medidas de apoio ao trabalho disparam para 1182 milhões de euros

As medidas de apoio aos custos do trabalho (sobretudo o ‘layoff’ e o apoio à retoma progressiva) somaram quase 650 milhões de euros entre janeiro e março, contra 143 milhões de euros em 2020, segundo avança hoje o Diário de Notícias.

Entre os apoios às empresas, as Finanças destacam as medidas de apoios a custos fixos das empresas no âmbito do programa Apoiar, que têm uma execução de 533 milhões de euros no primeiro trimestre e já mais do que triplicaram em 2021 face ao valor de todo o ano de 2020.

A despesa com medidas extraordinárias da Segurança Social decorrentes da pandemia somou 804,9 milhões de euros no primeiro trimestre, representando 42% da despesa de todo o ano 2020 e superando o total orçamentado para 2021.

Em Portugal, as empresas pagam 1,71 euros por cada euro de salário líquido dos empregados: 34 cêntimos para a Segurança Social (SS), 21 de IRS e 16 de contribuições do empregado também à SS. Os dados são do último relatório do Foro de Regulamentação Inteligente, elaborado pela EY e o instituto francês, citado pelo site El Economista.

Comparativamente com o resto da União Europeia, Portugal aparece em 11.º, entre os países onde as empresas pagam menos logo atrás da Croácia e de Espanha, onde por cada euro líquido de salário as empresas entregam ao Estado 70 e 69 cêntimos, respetivamente. Já Chipre e Malta são os países onde a carga sobre os salários é menor. Pagam-se aí apenas 33 e 36 cêntimos por cada euro de salário. Os países com maior carga fiscal são França, Áustria e Bélgica.