12 Fevereiro 2019      10:37

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Mecanismo Europeu de Proteção Civil tem que estar operacional "já"

“A operacionalidade do RescEU (Mecanismo Europeu de Proteção Civil) não pode ser posta em causa pelas dificuldades políticas e burocráticas que resultam do debate em curso sobre as perspetivas financeiras 2021-2027”, afirmou esta manhã o Eurodeputado eborense Carlos Zorrinho no debate sobre o novo mecanismo de proteção civil da União Europeia.   

Na sua intervenção na plenária do Parlamento Europeu, Zorrinho referiu-se ao facto de recentemente ter formulado à Comissão uma pergunta escrita prioritária sobre o calendário da publicação da proposta legislativa de financiamento deste mecanismo para o período pós 2020, para em seguida considerar ser “intolerável se essa publicação não ocorrer nesta legislatura. As catástrofes não esperam. Os cidadãos europeus precisam do RescEU já”.

De acordo com Carlos Zorrinho, foi “dado hoje mais um passo determinante na criação do novo mecanismo de proteção civil da União Europeia, ao abrigo do qual a União vai poder prestar melhor assistência, de forma coordenada e complementar à ação dos Estados-Membros”.

“A criação da reserva de ativos a nível europeu, prevista no RescEU que inclui aviões de combate aos incêndios florestais, bombas de água especiais, equipas de busca e salvamento em meio urbano, hospitais de campanha e equipas médicas de emergência, é urgente, essencial e o relatório em debate permite concretizá-la”, referiu o Eurodeputado socialista, reconhecendo no entanto que “nos momentos-chave não faltou nunca a solidariedade entre Estados- Membros, o que faltou muitas vezes foram os recursos adequados para o nível de resposta necessária”.

Na sessão de Estrasburgo, considerando que com o RescEU “com base nos princípios da solidariedade e da partilha de responsabilidades, a União ficará habilitada a prestar melhor assistência aos seus cidadãos e será também intensificado o apoio aos Estados-Membros para melhorarem a gestão dos riscos e para reforçarem as medidas nacionais existentes”, Zorrinho apelou ao não adiamento da “concretização destas políticas”.

 

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