6 Março 2023      09:43

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Mais de 5 mil espetadores de teatro em Évora

Um total de 5 147 espetadores assistiu às 94 sessões dos seis espetáculos teatrais que o Centro Dramático de Évora (Cendrev) apresentou em 2022, a maioria realizada na cidade alentejana.

De acordo com a companhia, citada pela agência Lusa, destas apresentações, “50 foram realizadas em Évora e 44 em digressão” um pouco por todo o país e também em Espanha, nomeadamente em Barcelona, Los Santos de Maimona (Badajoz) e Cádis.

Os Bonecos de Santo Aleixo, distinguidos em 2022 com o Prémio de Mérito Cultural Henrique Delgado, participaram numa exposição na zona de Barcelona, “com 500 visitantes”, e foram os protagonistas de quatro oficinas, com “424 espetadores”, adiantou a mesma fonte.

O Cendrev destaca ainda, entre os espetáculos apresentados, “Amor de Dom Perlimplim com Belisa em seu Jardim”, de Federico García Lorca, “Floresta de Enganos” e “Embarcação do Inferno”, de Gil Vicente, “(R)Existir”, uma criação com o Teatro Niño Proletário, e “Jeremias Peixinho”, de Mohamed Rouabhi.

Relativamente a outras iniciativas, a companhia destaca o ciclo de conversas “Salão: Um Espaço Desempoeirado”, que, nas suas oito sessões, contou com 163 participantes, e a exposição “Cendrev - 47 anos em Cena”, na Escola Superior de Teatro e Cinema, em Lisboa, com “550 visitantes”.

Já no âmbito das comemorações dos 130 anos do Teatro Garcia de Resende, em Évora, participaram 337 pessoas nas três visitas realizadas ao seu interior e 75 nas cinco oficinas, orientadas por Rui Rebelo e Rafaela Covas.

“Realizaram-se igualmente 25 visitas guiadas ao edifício que abrangeram outros 570 visitantes”, assinalou o Cendrev.

Neste balanço, a companhia residente do teatro alentejano realçou ainda que está a gerir a programação do espaço, no âmbito da Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses (RTCP), tendo programado 66 sessões, às quais assistiram 5 908 espetadores.

Foram ainda acolhidas no teatro três conversas, um lançamento de livro, uma masterclass de música erudita, três oficinas e a exposição “Magnólia”, além dos festivais Internacional de Dança Contemporânea (FIDANC) e Imaterial.