21 Janeiro 2022      13:12

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Legislativas 2022: Francisco Palma | cabeça-de-lista do CDS-PP por Beja

Francisco Palma, candidato independente pelo CDS-PP, pelo círculo de Beja.

"O Baixo Alentejo é um gerador de riqueza que dificilmente se consegue quantificar. As estatísticas não transmitem a realidade. O que sabemos é que não é de todo proporcional ao investido no nosso distrito. Temos um Estado que vem ao Distrito de Beja aprovisionar-se e quando o Baixo Alentejo precisa do Estado, não aparece ninguém.

As razões que me levam a candidatar são a defesa intransigente do Baixo Alentejo e das suas pessoas. A forte convicção de que é importante ter alguém da sociedade civil, com um perfil independente e não arregimentado. É essencial ter pessoas na assembleia que saibam pensar por si próprias e respondam, não ao partido, mas sim a quem os elegeu. Ser capaz de confrontar todos os pseudo ambientalistas e os ainda mais perigosos pseudo amantes do mundo rural. Os pseudo ambientalistas travam uma guerra sem ética, sem verdade e sem conhecimento de causa. Como agricultor sinto-me ofendido, enganado e defraudado com a elite urbana do PAN e do BE que sendo os grandes populistas desta matéria, debitam os soundbytes mentirosos sobre a Agricultura, as Florestas, a Caça, as Pescas e a Tauromaquia.

Os pseudo ambientalistas são perigosos, mas ainda mais perigos são os pseudo amantes do Mundo Rural que o defendem tão bem e que dizem ser vozes consequentes na Assembleia da República. Na verdade, são os que mais perigo representam, porque fazem grandes intervenções no parlamento sobre a defesa da Ruralidade, mas na verdade estiveram coligados com o Bloco de Esquerda nesta legislatura que agora acabou. Sem qualquer sinal de arrependimento, o Partido Socialista pela voz de António Costa, admitiu coligar-se com o PAN caso venha a precisar e Rui Rio ainda abriu a janela a Inês de Sousa Real. Ora, eu pergunto-me que legitimidade têm os candidatos pelo círculo de Beja do PS, PSD ou CDU para virem defender o que quer que seja sobre o mundo rural quando estão envolvidos com estes dois partidos.

Mesmo acreditando na muito boa vontade e dando o benefício da dúvida a estes candidatos, não basta ser muito bom na defesa dos interesses do Mundo Rural quando estão, arregimentados e presos às decisões dos partidos. Estando presos e obedientes ao partido,

nunca poderão ser uns verdadeiros defensores das pessoas que vivem da Caça, da Floresta e da Agricultura.

A minha candidatura vem no sentido de contrariar este problema, vindo pelo próprio pé para o espectro político, sem dever vassalagem a ninguém, um verdadeiro independente, com objetivo de prestar serviço público à minha comunidade e ao sítio onde cresci, vivi e constitui família. Considero-me alguém conhecedor dos problemas do Baixo Alentejo, mas que acima de tudo tem as soluções e as ideias para trazer prosperidade e desenvolvimento ao distrito.

Podemos até não chegar a acordo sobre quem tem as melhores ideias, quem fala melhor ou quem tem mais habilidade política, mas é consensual para todos os Baixo Alentejanos que precisamos urgentemente de alguém que vá para a Assembleia da República que não esteja amarrado aos partidos.

A minha eleição traz consigo ideias sérias e concretas para o nosso distrito, acima de tudo sendo eleito, seria livre, sem amarras e completamente legitimado para defender o Baixo Alentejo. Totalmente diferente será um eleito por Beja num grupo parlamentar com cerca de 100 deputados, numa eventual coligação com o PAN, que pouco ou nada terá de força para contestar as decisões do Governo."