20 Janeiro 2022      18:00

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Legislativas 2022:  Bruno Batista | cabeça-de-lista do CDS-PP por Portalegre

Sob o lema “Libertar com responsabilidade”, Bruno Batista é o cabeça-de-lista pelo CDS-PP.

“Sou um alentejano que nunca conheceu fronteiras. Nasci em Elvas, no centro da Península Ibérica, e brinquei na rua como qualquer criança. Fiz a minha vida sempre no centro da Ibéria, mas hoje quero mais para o Distrito.

Portalegre é o distrito que mais população perdeu nos últimos dez anos. Há muito que o Estado abandonou o distrito onde nasci e onde nasceram vários deputados que nos têm representado na Assembleia da República. Pergunto mesmo, o que têm feito pelo interior alentejano, como se diz em Lisboa?

Porque conheço a nossa terra, o seu potencial, e acredito que o CDS-PP pode fazer a diferença, no país e muito particularmente no nosso distrito, apresento-me às eleições legislativas de 30 de janeiro como cabeça de lista pelo CDS-PP ao distrito de Portalegre.

Estou consciente da coragem que é necessária para se assumir de Direita numa terra há muito conotada com a Esquerda. Mas conheço Portalegre e cada um dos concelhos que o compõem – Alter do Chão, Arronches, Avis, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato, Elvas, Fronteira, Gavião, Marvão, Monforte, Nisa, Ponte de Sor, Portalegre e Sousel – e por isso não posso continuar a assistir à fuga da população, à morte lenta do nosso Alentejo. Não! O nosso Alentejo tem de ser olhado como porta de entrada em Portugal, como terra de oportunidades, que atrai e fixa população.

O CDS-PP quer fazer diferente, mas para isso necessita da coragem de cada eleitor para votar à direita, na direita certa, na direita que cuida dos nossos idosos, que reduz a pobreza estrutural e combate a exclusão que ofende a dignidade humana. Na direita que promove a natalidade, devolvendo rendimentos, assegurando apoio à educação infantil e dando prioridade a uma política de habitação amiga das famílias.

Na nossa terra, tal como no país, é urgente aumentar o grau de liberdade para qualquer cidadão poder escolher o médico, o hospital, e o seu próprio tratamento – não podem ser só os mais ricos a ter essa liberdade. É urgente permitir que o Serviço Nacional de Saúde possa beneficiar dos contributos dos setores privado e social. Só com esta medida a nossa população terá as respostas de saúde que por agora não encontra no hospital da terra onde reside.

Ao ter a coragem de votar CDS-PP, estará a dar o seu voto a quem defende o Mundo Rural, a sua cultura, memória e tradições: a caça, as corridas de touros e todas as manifestações culturais devem ser preservadas e defendidas. De igual modo, é urgente promover a produção nacional, salvaguardando os métodos tradicionais de produção e incentivando as explorações inovadoras, com vista a combater o abandono do território rural e do interior, promovendo o emprego e a economia do setor agrícola. Aumentar a capacidade de captação de recursos hídricos no país, para promover o turismo e a produção agrícola, e também para combater a desertificação. Preservar o nosso património genético e ambiental, compreendendo que os agricultores são os melhores ambientalistas, e protegendo-os dos ataques demagógicos de quem não conhece o meio rural. A defesa do ambiente faz-se no campo, não se faz apenas nas cidades.

Votar CDS-PP é acreditar que a liberdade na escolha da educação é um direito fundamental e um dos instrumentos mais poderosos para ascender socialmente. Os filhos da nossa terra, do chamado interior alentejano, devem ter exatamente as mesmas oportunidades que os filhos das gentes dos grandes centros populacionais e cosmopolitas. Votar CDS-PP é ter a certeza de que iremos lutar por melhores condições para as nossas Forças de Segurança, tal como o líder do partido, Francisco Rodrigues dos Santos, referiu aquando da sua visita a Portalegre. De igual modo, lutaremos para combater ativamente a corrupção, seja no plano judicial, seja no plano da atividade administrativa. É urgente reduzir o número de entidades que é preciso consultar para obter aprovação, concentrando os processos numa única entidade ou representante dela.

Nos impostos, a urgência na reforma do sistema fiscal é transversal ao país, tal como é urgente a revisão das mais de 4.000 taxas que o Estado cobra presentemente.

Votar CDS-PP é sinónimo de coesão territorial. O país não precisa de ser retalhado, nem precisa de mais uma estrutura administrativa intermédia, com os respetivos custos, a respetiva burocracia, uma nova classe política regional. O importante é reconstruir a proximidade dos serviços públicos no relacionamento com os cidadãos, nos diferentes territórios do país, pondo termo ao abandono do interior.

Ter a coragem de votar CDS-PP no próximo dia 30 é ter a certeza de que nos iremos debater para que nenhum deputado possa exercer mais do que três mandatos. É ter a certeza de que o interior do País tem representação na Assembleia da República através de vozes que se farão ouvir e se baterão por tornar o distrito de Portalegre porta de entrada de Portugal, e terra que oferece as condições para atrair e reter população, quer no setor agricultura, produção animal, caça, silvicultura e pesca, das industrias extrativas, das indústrias transformadoras, da construção, do comércio por grosso e a retalho, do alojamento, restauração e similares, no setor das atividades de saúde humana e apoio social, na educação, nas atividades imobiliárias, ou outro setor.

Sei que é preciso ter coragem para votar CDS-PP. Sei também que sem coragem nada se muda.

Pelas mesmas razões de sempre, dê uma oportunidade à direita certa para fazer acontecer no nosso distrito. Essa direita é o CDS-PP.”