A fábrica de Fortes, em Ferreira do Alentejo, dedicada à transformação de bagaço de azeitona e encerrada por ordem do IAPMEI por problemas ambientais, recebe hoje vistoria técnica do mesmo IAPMEI e da CCDR Alentejo, para avaliar possível reabertura.
Segundo a Voz da Planície, o regresso à laboração desejado pela proprietária, a AZPO, ainda durante este mês de outubro, está dependente deste procedimento cujo resultado não será imediato.
A empresa tem a licença de laboração suspensa pelo IAPMEI, e a Agência Portuguesa de Ambiente (APA), produziu recentemente um relatório resultado de 14 dias de medições da qualidade do ar, que pode dificultar a reabertura da fábrica. É que as medições foram feitas com a fábrica fechada e ainda assim o ar foi qualificado de "mau" e “viola todos os valores de segurança e de risco atribuídos pela legislação europeia e pela Organização Mundial de Saúde”.
A empresa entretanto construiu um pavilhão de acondicionamento da matéria-prima, que já está concluído, aumentou a chaminé na chaminé para 40 metros de altura e procedeu a alterações no transporte da matéria-prima no interior da fábrica, num investimento superior a 1,2 milhões de euros.
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