5 Novembro 2018      10:33

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A importância de um “se”

Nas nossas vidas, por diversos momentos somos deparados com o pensamento “e se…”.

E este pensamento fica a pairar no nosso pensamento até se transformar em realidade ou em indefinição eterna.

Muitas vezes o registo em que vivemos, a sociedade, a mentalidade, leva-nos a prolongar este “e se” eternamente ou até começar a ter um peso tal na nossa vida que teremos que arranjar forma de nos libertar dele.

Se deixarmos o actual emprego onde já não nos conseguimos sentir concretizador e nos decidirmos a seguir o nosso sonho profissional, a sociedade olha para nós de lado, como alguém que não tem a mínima responsabilidade.

Se arriscamos uma mudança pessoal ou profissional, sem muitas seguranças de futuro, logo temos o espectro da irresponsabilidade a olhar por cima dos nossos ombros.

E isto custa. Corrói. Leva a que as certezas se tornem em “e ses”… E continua a doer. A corroer.

Uma vez alguém disse: “quando um “se” surge na tua vida, faz com que se torne realidade”.

Esta semana irá decorrer em Lisboa mais uma edição da “Web Summit”, um evento internacional que reúne empresários de todo o Mundo à procurar de novos projectos de investimento ou novas parcerias.

Pessoas que em determinada altura da sua vida tiveram que arriscar, que investir, que perder, que voltar a erguer-se por forma a conseguir chegar ao lugar em que se encontram.

Há também pessoas que decidiram arriscar e procurar alguém que acredite no seu projecto.

No fundo são pessoas que, mesmo sem a segurança de um “sim” às suas propostas decidiram arriscar.

Mesmo que a experiência não corra como o esperado, ficarão certamente com mais contactos que tinham anteriormente, mais experiências que os farão crescer.

O que estas pessoas não terão será uma coisa: a incerteza de um “e se”.

 

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