12 Janeiro 2021      11:01

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Imóveis públicos em Portalegre e no país garantem 2,5 milhões ao Estado em rendas

A vice-presidente do Turismo de Portugal, Teresa Monteiro, anunciou que a concessão de 18 imóveis públicos para fins turísticos garante ao Estado cerca de 2,5 milhões de euros em rendas por ano, dando como exemplo o Convento de São Paulo em Elvas e a Coudelaria de Alter, em Alter do Chão.

Em declarações ao jornal ECO, a responsável garantiu que “já temos 18 imóveis com as concessões adjudicadas, o que representa cerca de 138 milhões de euros de investimento associado. Em resultado das concessões atribuídas o valor em rendas anuais é de aproximadamente 2,5 milhões de euros”.

Teresa Monteiro, que falava durante a sessão online de abertura do concurso público internacional para a concessão da Casa do Outeiro, propriedade da Câmara de Paredes de Coura, para fins turísticos, adiantou que “dois imóveis já iniciaram a exploração como empreendimentos turísticos”.

“É o caso do Convento de São Paulo em Elvas e a Coudelaria de Alter, em Alter do Chão, no distrito de Portalegre, e em funcionamento. São resultados visíveis, palpáveis do que tem sido o sucesso deste programa”, explicou Teresa Monteiro.

Recorde-se que o programa de reabilitação e valorização de património do Estado (Revive Património e Revive Natureza) é uma iniciativa conjunta dos ministérios da Economia, da Cultura e das Finanças, tendo sido lançado em 2016.

Este programa governamental “pretende recuperar imóveis que se encontrem devolutos ou em mau estado de conservação, que não tenham potencial para serem adaptados para fins de habitação, permitindo que neles se desenvolvam projetos turísticos com recurso a investimento público e privado”.

Teresa Monteiro referiu ainda que este “é um programa de sucesso que começou com 33 imóveis, sendo que numa segunda fase entraram mais 16. Hoje, temos 49 imóveis no programa e estamos hoje a lançar o vigésimo terceiro concurso público para a concessão de um solar setecentista, propriedade da Câmara de Paredes de Coura, para fins turísticos”.

Os investidores interessados “terão um prazo de 120 dias para apresentar propostas com vista a transformar o imóvel num estabelecimento hoteleiro ou em outro projeto de vocação turística”, estando a concessão prevista “por 50 anos” e “uma renda mínima anual de 13.800 euros”.

 

Fotografia de revive.turismodeportugal.pt