O Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas tem aumentado as restrições em torno da Ilha do Pessegueiro, no Lugar de Porto Covo, inserida no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, na Costa Alentejana. Desde 2013 que não se pode nadar junto à ilha, a pesca lúdica está interdita e a coima mínima para os prevaricadores é de 500 euros.
Segundo empresários locais, o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas tem aumentado também as restrições a atividades de animação turística, reduzindo o tipo de atividades lúdicas no mar junto à Ilha do Pessegueiro, sobretudo com insufláveis e gaivotas a pedais, que não estão autorizadas a aproximar-se da ilha, "colocando em risco" a atividade turística da praia e de Porto Covo, como sugerem.
Na época da ocupação romana da península Ibérica, a ilha abrigou um pequeno centro pesqueiro, conforme atestam os vestígios de tanques de salga.
No período da ocupação filipina projectou-se ampliar aquele ancoradouro natural (a ilha), através de um enroncamento artificial de pedras, ligando a ilha à costa, com o objectivo de evitar que corsários o usassem como ponto de apoio naquele trecho do litoral.
A partir de 1590 inicia-se a edificação do Forte de Santo Alberto, com a função de cruzar fogos com o Forte de Nossa Senhora da Queimada, que lhe era fronteiro, no continente, trabalhos que foram interrompidos em 1598 e assim acabaram por ficar.
O forte da ilha encontra-se muito arruinado, podendo no entanto delinear-se a planimetria, estrelada, com quatro baluartes triangulares dispostos simetricamente em cada um dos vértices. As casamatas dispõem-se na zona central da fortaleza, e fronteira à entrada foi edificada uma ermida, dedicada a Santo Alberto.
A ilha, com aproximadamente cerca de 340 metros de comprimento e uma largura máxima de 235 metros, é quase que totalmente constituída de arenito dunar.
Imagem de capa de e-konomista.pt
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