16 Dezembro 2022      10:19

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Hotelaria do Alentejo espera ocupação de 84% no Ano Novo

Segundo um inquérito da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), é esperada pela hotelaria uma taxa de ocupação de 82% na passagem de ano, destacando-se a Madeira, os Açores, Lisboa e Alentejo.

De acordo com a agência Lusa, este inquérito, apresentado ontem, dia 15, por Cristina Siza Vieira, vice-presidente executiva da AHP, contou com as respostas de 407 estabelecimentos de hotelaria, recolhidas entre os dias 02 e 12 deste mês.

Na altura da conclusão do inquérito, a taxa de ocupação situava-se nos 61% a nível nacional. Contudo, o que se espera é que, daqui até ao Natal e à passagem de ano, esta taxa chegue aos 82%.

É na Madeira que se espera uma maior taxa de ocupação, com 89%, surgindo logo depois os Açores e Lisboa, com 86%. O Alentejo, que ganhou protagonismo durante o período da pandemia, espera chegar aos 84% na passagem de ano. O Algarve, por outro lado, “está ainda com expectativas modestas”, não sendo de esperar que a taxa de ocupação vá para além dos 83%, segundo Cristina Siza Vieira, citada pela Lusa.

A grande maioria dos inquiridos (92%) tem a expectativa de que os valores da taxa de ocupação deste ano sejam iguais ou superiores aos registados no ano passado, enquanto 83% espera igualar ou superar os números de 2019, ou seja, do período pré-pandemia.

Espera-se também que, durante o período festivo, o preço médio por quarto na hotelaria fique nos 167 euros a nível nacional. Lisboa apresenta os preços mais elevados, com 218 euros, seguindo-se o Alentejo, com 193 euros.

Grande parte dos inquiridos (86%) considerou também que o país faz parte dos três mercados principais, juntamente com Espanha e Reino Unido.

“Entre greves e condições climáticas, esperemos que nada prejudique a expectativa”, destacou Cristina Siza Vieira.

Quando questionada sobre a necessidade de um eventual reforço de mão-de-obra, a vice-presidente executiva da AHP afirmou que se pretende “fazer o melhor com os trabalhadores que se tem”, uma vez que “não está a concretizar-se” a possibilidade de contratação de trabalhadores através dos circuitos emigrantes ou da reintegração de funcionários do setor.

Quanto ao Natal, período durante o qual se registam, geralmente, taxas de ocupação mais baixas, a percentagem de ocupação nacional estava nos 42%, quando se concluiu o inquérito, mas há a expectativa de que este número suba até aos 59%, destacando-se, neste caso, Lisboa e Madeira.