6 Julho 2019      15:31

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Há quatro estradas em Santiago do Cacém a precisar de intervenção muito urgente

Álvaro Beijinha, Presidente do Município de Santiago do Cacém

Álvaro Beijinha, presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, lista pelo menos quatro estradas a necessitar de intervenção muito urgente por parte da Infraestruturas de Portugal, a Estrada Nacional (EN) 261, que liga Santiago do Cacém à Cascalheira por Deixa o Resto, a EN 120 que liga a localidade da Sonega ao Cercal do Alentejo, a EN 390 que faz a ligação de Abela ao Cercal pela zona da Barragem de Campilhas, que tem parte do troço muito danificado, e a EN 262 que liga Cercal do Alentejo a Alvalade.

O autarca reuniu já com o Ministro das Infraestruturas Pedro Nuno Santos e esta semana com o Presidente do Conselho de Administração da Infraestruturas de Portugal, António Laranjo, onde foi abordada a questão do estado das estradas nacionais no Concelho de Santiago do Cacém e a necessidade de proceder-se à recuperação dessas vias de acesso "essenciais à população".

Sobre a intervenção nestas estradas “no início da reunião foi-nos transmitido que não haveria, até 2021, qualquer intervenção no nosso Concelho facto que me levou manifestar desagrado. Entretanto, no decorrer da reunião os responsáveis da IP mostraram abertura para reequacionarem a situação e, talvez para o ano, avançarem com intervenções nas estradas mais problemáticas. Vamos ficar a aguardar com atenção”, sublinhou Álvaro Beijinha em declarações enviadas à redação.

Uma vez mais a questão da circular à Cidade de Santiago do Cacém foi colocada, “não podem esquecer que esta é uma aspiração antiga da Câmara Municipal, a via está contida no Plano de Urbanização da Cidade onde inclusive apresentamos duas alternativas, uma a norte e outra a sul. Nunca deixaremos de batalhar por este projeto apesar de sabermos da falta de recursos que a IP atravessa neste momento, mas por ventura no novo Quadro Comunitário poderá existir financiamento para investimentos na rodovia”, realça Beijinha.

Relativamente ao troço da EN 261/5 ou A26 dentro da Cidade de Vila Nova de Santo André, o que a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia “têm vindo a defender é o estudo e a criação de uma alternativa ao traçado atual, que passe, por exemplo, por criar uma alameda ou avenida que permita a mobilidade pedonal de uma forma segura e fácil entre os dois lados da Cidade, que é o que não acontece atualmente”, explicou o Presidente da Câmara.