O Governo, através da Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, solicitou à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) a elaboração de um plano para o abastecimento público regular de água potável à freguesia do Espírito Santo, em Mértola, e o avanço da recuperação das margens do Guadiana entre a vila de Mértola e a localidade do Pomarão.
A informação foi avançada pela Câmara Municipal de Mértola, que “expressa a sua satisfação” com estas “recentes decisões”.
Segundo a mesma fonte, “este plano é crucial para resolver os problemas crónicos de escassez de água que afetam as localidades de Espírito Santo e Mesquita, especialmente durante o verão, quando as populações são frequentemente abastecidas por autotanques devido aos grandes défices hídricos existentes nesta freguesia”.
Quanto à reabilitação das margens do rio Guadiana entre Mértola e Pomarão, o município afirma que “é essencial para melhorar a navegabilidade do rio, que atualmente é prejudicada pelo assoreamento progressivo causado pelo excesso de sedimentos acumulados desde o encerramento das comportas do Alqueva em 2002, que impede que o leito natural do rio realize a sua regeneração natural”.
No mesmo comunicado, a autarquia de Mértola refere que “estas decisões são resultado direto de um conjunto de diligências que o município tem vindo a desenvolver junto das entidades competentes, com particular ênfase numa reunião realizada durante a semana passada entre a Sra. Ministra do Ambiente e Energia e o Presidente da Câmara de Mértola, onde foi discutido o problema crónico de escassez de água e elevado stresse hídrico no concelho”.
Além disso, a articulação com a Águas Públicas do Alentejo (AgdA) e outras entidades locais “será fundamental para garantir que estas medidas tenham um impacto positivo na vida da população de Mértola”.
Neste sentido, a Câmara Municipal de Mértola diz agradecer à Ministra Maria da Graça Carvalho, assim como ao Eng. Pimenta Machado da APA, “pelo compromisso demonstrado e pela rápida ação em prol do bem-estar dos habitantes do concelho”, além de sublinhar que “a garantia de acesso à água potável é um direito fundamental e que necessita de ser salvaguardado”.
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