28 Novembro 2017      17:24

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ÉVORA É UM BOM EXEMPLO DA COOPERAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA COM O BRASIL

Ao intervir esta tarde em sede de Comissão de Indústria, Investigação e Energia no ponto relativo à proposta de decisão do Conselho de renovar por mais cinco anos o Acordo Cooperação Científica e Tecnológica entre a UE e o Brasil, o eurodeputado eborense Carlos Zorrinho defendeu que o Parlamento Europeu a deve apoiar, dado tratar-se não só de uma “uma proposta sensata” como de “um referencial para fomentar o intercâmbio de conhecimento e a transferência de ‘know-how’ em benefício da comunidade científica, da indústria e dos cidadãos”.

Zorrinho sublinhou Évora como “exemplo bem-sucedido de cooperação existente ao nível aeronáutico através de uma  parceria numa indústria de ponta e com recurso a tecnologias de última geração” referindo-se à EMBRAER, e considerou que uma  cooperação alargada ganha “relevância se for possível concretizar a curto prazo o acordo de associação entre a União Europeia e o Mercosul, no qual a alavancagem da ciência e da tecnologia são fundamentais para garantir a criação de mais riqueza e emprego e melhorar os desempenhos económicos em termos de qualidade de vida para os cidadãos e sustentabilidade para o planeta.”

Carlos Zorrinho destacou ainda “A participação da União Europeia na viabilização do cabo submarino digital, que ligando Fortaleza no Brasil a Sines em Portugal, constitui uma nova ponte para a cooperação entre cientistas e inovadores dos dois lados do Atlântico, e dá um novo impulso e potencial ao acordo agora em processo de renovação”.

Recordando a sua recente visita ao Brasil, no quadro da Delegação Parlamentar entre a União Europeia e o Brasil, onde pode testemunhar no terreno “os resultados concretos da cooperação científica e tecnológica entre dois parceiros que são potências continentais”, Carlos Zorrinho referiu-se também na sua intervenção, à assinatura em Lisboa, em julho deste ano, da Declaração de Belém em que a União Europeia, o Brasil e a África do Sul decidiram avançar no domínio da cooperação científica com foco  no Atlântico Sul, incluindo áreas tão importantes como “a segurança alimentar, as correntes oceânicas e as alterações climáticas.”