Num processo muito semelhante a Coimbra, os Estudantes da Universidade de Évora preparam-se para no próximo dia 3 de abril, em assembleia-geral de estudantes, discutir pela continuidade ou não da garraida na Queima-das-Fitas.
A Associação Académica de Évora faz saber em comunicado que quer discutir a realização de um referendo para decidir democraticamente se a garraida continua a acontecer até porque considera em comunicado que este evento tem vindo a perder relevância e tornou-se um "investimento dispendioso".
O referendo a avançar e a ter um resultado tão expressivo quanto o de Coimbra, com mais de 70% dos participantes a votar pelo fim da garraiada, pode no entanto ser ignorado pelo Conselho de Notáveis, da mesma forma que aconteceu em Coimbra, com o Conselho de Veteranos, que fizeram tábua rasa do referendo da Associação Académica e mantiveram a garraida no programa da Queima das Fitas.
Veteranos e Notáveis são grupos de estudantes eleitos entre si e que "zelam" pelas tradições e praxes estudantis.
Helder Milheiro, do Grupo Pró-Toiro e que apoiou a realização da garraiada em Coimbra, em declarações à agência Lusa defendeu que, apesar de respeitar "o princípio democrático" do referendo, está em causa "o princípio de liberdade e o direito à escolha".
Imagem de capa do Diário de Notícias.
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