Desde maio que Évora conta com um Centro de Transição de Refugiados (CTR), projecto do Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS) Portugal, que pretende servir a PAR – Plataforma de Apoio aos Refugiados, que está a receber refugiados do Egito e da Turquia.
Segundo o Director-geral do JRS Portugal, André Costa Jorge, em declarações à Defesa, o Centro de Évora será uma estrutura de acolhimento intermédia, ou seja, “uma estrutura de transição” entre a Instituição de Acolhimento final e chegada dos refugiados a Portugal, e tem uma capacidade para 30 pessoas. Para além disso conta com uma equipa de dois professores de português, uma psicóloga, um técnico social e uma coordenação administrativa e logística.
Segundo a Arquiodocese de Évora os refugiados, "cujo perfil já foi acordado entre nós, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e o Alto Comissariados para os Refugiados, chegam ao aeroporto e vêm para este Centro de Transição em Évora. Aqui, durante um período que pode ir até 3 meses, é feito um conjunto de passos de diagnóstico e de primeiras etapas de aprendizagem da cultura e da língua e do perfil das pessoas. Ou seja, as pessoas têm oportunidade de fazer uma primeira imersão na sociedade de acolhimento. Ao mesmo tempo, este período permite-nos ter um perfil mais exacto das pessoas”.
Para o Arcebispo de Évora, D. Francisco José Senra Coelho o CTR "é um sinal que marca a nossa evolução civilizacional porque, não há dúvida, que a abertura às culturas diferentes, às outras religões é um sinal de maturidade na tolerância e no respeito. E, muito mais, quando fazemos a defesa da vida humana, da família e da criança”.
Imagem de capa de agencia.ecclesia.pt
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