5 Junho 2019      09:28

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Évora: Apoio aos refugiados "é um sinal que marca a nossa evolução civilizacional"

Arcebispo de Évora, D. Francisco José Senra Coelho

Desde maio que Évora conta com um Centro de Transição de Refugiados (CTR), projecto do Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS) Portugal, que pretende servir a PAR – Plataforma de Apoio aos Refugiados, que está a receber refugiados do Egito e da Turquia.

Segundo o Director-geral do JRS Portugal, André Costa Jorge, em declarações à Defesa, o Centro de Évora será uma estrutura de acolhimento intermédia, ou seja, “uma estrutura de transição” entre a Instituição de Acolhimento final e chegada dos refugiados a Portugal, e tem uma capacidade para 30 pessoas. Para além disso conta com uma equipa de dois professores de português, uma psicóloga, um técnico social e uma coordenação administrativa e logística.

Segundo a Arquiodocese de Évora os refugiados, "cujo perfil já foi acordado entre nós, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e o Alto Comissariados para os Refugiados, chegam ao aeroporto e vêm para este Centro de Transição em Évora. Aqui, durante um período que pode ir até 3 meses, é feito um conjunto de passos de diagnóstico e de primeiras etapas de aprendizagem da cultura e da língua e do perfil das pessoas. Ou seja, as pessoas têm oportunidade de fazer uma primeira imersão na sociedade de acolhimento. Ao mesmo tempo, este período permite-nos ter um perfil mais exacto das pessoas”.

Para o Arcebispo de Évora, D. Francisco José Senra Coelho o CTR "é um sinal que marca a nossa evolução civilizacional porque, não há dúvida, que a abertura às culturas diferentes, às outras religões é um sinal de maturidade na tolerância e no respeito. E, muito mais, quando fazemos a defesa da vida humana, da família e da criança”.

 

Imagem de capa de agencia.ecclesia.pt

 

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