21 Janeiro 2025      10:39

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Évora acolhe novo Centro de Dados de Investigação do Alentejo

A Universidade de Évora (UÉ), em parceria com os Institutos Politécnicos de Beja e de Santarém, lançou o Centro de Dados de Investigação do Alentejo (CDIA), uma infraestrutura dedicada ao armazenamento, processamento, análise e disponibilização de dados de investigação para a academia, as empresas e as organizações públicas.

Em comunicado, a academia explica que o projeto foi criado ao abrigo de um contrato com a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), no âmbito da constituição de centros para a gestão de dados de investigação promovidos pela entidade.

O CDIA está sediado na Cátedra High Perfomance Computing (HPC) e no Laboratório BigData@UE da Universidade de Évora e conta com a colaboração de 24 investigadores das instituições do consórcio e de parceiras da Cátedra HPC, como as Universidades dos Açores, Algarve, Nova de Lisboa e Porto.

A infraestrutura dispõe de recursos de computação avançada, incluindo o supercomputador OBLIVION e o cluster VISION, geridos pela Cátedra HPC da UÉvora.

Citado no mesmo comunicado, Miguel Avillez, coordenador do projeto e responsável pela Cátedra High Performance Computing (HPC) da Universidade de Évora, realçou que, “para além dos principais objetivos da infraestrutura, o CDIA apoia projetos de relevância nacional e internacional, como o Square Kilometre Array Observatory, e acolhe dados de investigação, incluindo resultados experimentais, observacionais e de simulações numéricas, de várias áreas científicas, por exemplo, Astronomia e Astrofísica, Física Atómica, Ciência dos Materiais e Nano-mineralogia, Simulações (Bio)Moleculares, Recursos Minerais, Saúde e Desporto, Humanidades Digitais – Património e Literatura, Turismo”.

Já para Paulo Quaresma, vice-reitor para a Investigação, Inovação e Internacionalização da UÉ, “este centro tem uma importância estratégica para a UÉvora, dado permitir criar uma infraestrutura de suporte à gestão de dados de investigação, que é uma necessidade fundamental para os nossos investigadores”, além de representar “o reconhecimento da relevância que a universidade tem no domínio da computação de alto desempenho (HPC) e da inteligência artificial, não só a nível nacional, mas também internacional”.