O eurodeputado alentejano Carlos Zorrinho defende acesso às vacinas contra a Covid-19 à escala global e avança com um dado relevante: em África apenas 3% da população está vacinada.
Quanto surgem notícias de uma nova variante da Covid-19, com origem na África do sul, e já com restrições dos 27 países da União Europeia e outros quanto a viagens de alguns países africanos, o socialista alentejano diz que “Vacinar o mundo é o melhor caminho para reduzir o impacto sanitário, económico e social da pandemia”, afirmou esta tarde o eurodeputado Carlos Zorrinho no Parlamento Europeu durante o debate sobre “o papel da UE no combate à pandemia da COVID19 - Como vacinar o mundo”.
Zorrinho fez ainda questão de evidenciar que “muitos países não acedem às vacinas porque não têm recursos para as comprar” e que “Por todo o mundo, populistas usam as vacinas para fraturarem as sociedades e consolidarem o seu poder à custa do sofrimento dos povos”, referiu o Eurodeputado socialista, para quem “milhões de pessoas estão contaminadas por teorias obscuras e recusam vacinar-se”.
“Na União Europeia temos de ser fiéis aos nossos valores e ambiciosos neste processo, prosseguindo duas vias: promovendo e disseminando pelo mundo o conhecimento científico e a capacidade tecnológica para produzir e aplicar a vacinação: e combatendo a especulação, regulando a produção e a distribuição das vacinas de forma a assegurar que elas sejam bens públicos, acessíveis a todos, sem estrangular o sistema de investigação e de inovação que permitiu respostas de qualidade em tempo recorde”, disse o eurodeputado socialista.
Reconhece, em conclusão, que “Não é um desafio fácil, mas é talvez o maior desafio com que nos confrontamos. Temos de ser capazes de o vencer”.
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