15 Junho 2022      10:04

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É possível ser uma empresa mais socialmente responsável?

Hoje em dia, as empresas veem-se a braços com novos objetivos e decisões que terão de incluir na sua missão se quiserem manter-se atualizadas e não ficar para trás em relação à concorrência. Com o aumento das compras online aumenta também o recurso a materiais com a caixa para correio e embrulho para expedir encomendas.

Neste mundo global, faz cada vez mais sentido falar em sustentabilidade. Vivemos em rede, e o que se faz em pequena escala vai sempre ter repercussões a uma escala maior, a médio ou longo prazo. Além disso, é importante ter em conta que ninguém vive ou se desenvolve sozinho, e o mesmo se aplica às empresas. Estas inserem-se num ambiente específico, numa determinada sociedade e, numa perspetiva mais abrangente, fazem parte de um ecossistema global que as obriga a pensar e decidir estratégica e antecipadamente, como faz por exemplo a www.envelopesonline.pt.

Assim, a Responsabilidade Social Empresarial (RSE) é um assunto cada vez mais abordado e que não pode ser descurado, até pelas empresas mais pequenas.

 

Mas, afinal, o que é a responsabilidade social empresarial?

O Governo português define a Responsabilidade Social Empresarial como “a responsabilidade assumida por uma organização pelos impactos das suas decisões e atividades na sociedade e no meio ambiente, por meio de um comportamento ético e transparente”.

Apesar de não existir uma definição universal para a RSE, é reconhecido que esta engloba medidas e práticas que contribuam de forma positiva para o progresso económico, ambiental e social, uma vez que uma empresa não existe sozinha, mas inserida num determinado ambiente e sociedade.

Falando em sociedade, é importante salientar que esta responsabilidade não se foca apenas na preservação do meio ambiente. Por exemplo, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) utiliza antes o termo Conduta Empresarial Responsável (CER), o que também pressupõe, além da sustentabilidade, um desenvolvimento da consciência das sociedades e dos mercados, que resulte de uma evolução dos modelos de cidadania individual e empresarial.

Por conseguinte, as empresas devem procurar não só medidas para preservar o meio ambiente e para almejar a sustentabilidade, mas também devem procurar ser mais inclusivas, promotoras da diversidade e focadas no respeito pelos direitos humanos.

 

Sustentabilidade e as empresas

Com as alterações climáticas, o desperdício e os problemas ambientais que acontecem em todo o mundo, o assunto do momento é a sustentabilidade. Por isso, as empresas perguntam-se cada vez mais: como ser sustentável? Esta questão coloca-se especialmente quando as empresas têm de continuar a usar recursos e matérias-primas para produzir, ou recorre ao papel num país pesadamente burocrático.

Desta forma, a sustentabilidade torna-se num conceito contraditório quando o temos de aliar àqueles gastos obrigatórios em papel ou plástico, como envelopes, embalagens, sacos, etiquetas ou selos.

Claro que a escolha do papel reciclado é sempre uma opção para mitigar a pegada ecológica. Contudo, ser socialmente responsável não passa apenas pela monitorização desta pegada ecológica – há que ter em conta os custos, a competitividade do mercado, se as empresas com as quais se fazem as transações também são socialmente responsáveis, entre tantos outros aspetos.

 

Destacar-se e ser original

Com a pandemia, muitas empresas viram as suas vendas online aumentar. Mas, com este crescimento, surgem igualmente outras questões a ter em consideração. Se as vendas aumentam, também cresce o número de envios, e todo o processo de venda, até à chegada do produto ao consumidor final, deve ser preparado com cuidado – e com sustentabilidade.

Por outro lado, é igualmente necessário ser original e mostrar alguma criatividade junto do cliente aquando do momento da receção do produto, pois é desta forma que a empresa se poderá destacar das demais. Para criar esta boa primeira impressão, há que apostar nas diferentes opções disponíveis no mercado no que diz respeito a caixas de envio, embalagens e materiais de enchimento, bem como apostar na sua personalização.

Esta originalidade, porém, pode não se ficar por aqui. Afinal, a sustentabilidade alarga-se a outros campos, como o investimento em capital humano ou causas sociais. Se uma organização não está isolada, as interações que tem com o meio envolvente e todas as partes interessadas vão refletir-se nela própria. Trata-se apenas de pensar “fora da caixa” e alargar o espetro de ações que se podem adotar na promoção do bem-estar de todas estas partes interessadas.

Portanto, aliar a sustentabilidade à originalidade e conciliá-la com os gastos e custos subjacentes a qualquer negócio não é tarefa fácil, e até pode ser algo paradoxal. No entanto, todas as empresas caminham na mesma direção, e não há respostas iguais para todos os negócios.

Afinal, tem sempre de haver um meio-termo. Há que dar um passo de cada vez, experimentar e procurar ativamente as soluções que melhor se adequam a nós e à nossa empresa. Este caminhar poderá ser lento, mas os frutos a colher compensarão, certamente, no futuro.