Foi num comunicado conjunto que a Ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva; o Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita; e a Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, decidiram assinalar o Dia Mundial do Refugiado.
Nesse comunicado, os ministérios informam que, esta semana, Portugal acolheu mais 31 pessoas oriundas da Turquia, Egito e Itália, fazendo subir o número total de cidadãos estrangeiros recebidos ao abrigo de diferentes programas internacionais para 2.807.
Deste cerca de 3000, 772 cidadãos foram recebidos ao abrigo do Programa Nacional de Reinstalação do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), oriundos de Síria, Iraque, Etiópia, Sudão, Sudão do Sul, Eritreia e Somália.
No âmbito do compromisso português com a Comissão Europeia para a recolocação de menores não acompanhados, encontram-se já 100 menores no nosso país – que se juntam aos 5 vindos da Grécia em 2017, num total de 105.
Todos os anos, milhares de pessoas a tentar chegar à Europa oriundos de países onde a repressão, a discriminação e a violência é parte do dia-a-dia. Em busca de melhores condições de vida para si e para as suas famílias, estão até dispostos a perder a vida para o tentar e o comunicado dos 3 ministérios frisa que a imigração é algo natural e faz parte das civilizações desde sempre e que a Europa necessita de imigrantes e estes (bem como os refugiados) dão um valioso contributo para a sociedade e a economia.
O Dia Mundial do Refugiado foi instituído em 2001 pelas Nações Unidas.
A nível da União Europeia, Portugal destaca-se como o 6.º Estado-membro que mais refugiados acolheu ao abrigo do Programa de Recolocação aprovado por Bruxelas – tendo os 1.550 refugiados vindos da Grécia (1.190) e Itália (360), entre dezembro de 2015 e abril de 2018, sido acolhidos por 97 municípios.
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