24 Fevereiro 2018      14:48

Está aqui

Deputado de Portalegre pede consenso na lei Uber

O novo regime jurídico do transporte de passageiros em automóveis ligeiros descaracterizados, mais conhecido por Lei Uber mas que inclui naturalmente a Cabify e a Taxify, uma iniciativa que partiu do governo, PSD e BE, carece de "maior consenso" e por isso Luís Testa, em representação do grupo parlamentar do PS e eleito por Portalegre, pediu um adiamento de 15 dias da votação na especialidade das três propostas que estão a debate na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas.

As propostas visam a regulação das plataformas eletrónicas que gerem o transportes de passageiros e o adiamento da votação levou ontem a Federação Portuguesa do Táxi a considerar que os partidos políticos estão "numa situação complicada" para resolver "a embrulhada" que são as 3 propostas em discussão.

Como pontos mais polémicos das propostas estão a limitação do número de automóveis ao serviços destas plataformas, que opõe PCP e BE ao Governo e PSD, que não aceitam a limitação; o tempo de formação dos condutores; a identificação ou não dos automóveis ao serviço das plataformas; a forma de pagamento dos serviços, já que a esquerda defende a possibilidade de pagamento em dinheiro pelo transporte e a direita defende os pagamentos exclusivamente digitais e por fim a preço dos serviços que o PCP defende que sejam limitados mas que os restantes partidos pretendem que sejam definidos pela lógica da procura e da oferta.