6 Março 2021      10:41

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Deputado alentejano integra União Interparlamentar

O deputado alentejano Pedro do Carmo (à esquerda na foto) foi eleito representante de Portugal na União Interparlamentar.

Eleito pelo círculo de Beja, o deputado do PS é agora um dos oito representantes de Portugal na Assembleia da União interparlamentar, com sede na Suíça, e atualmente presidida pelo deputado português Duarte Pacheco.

A União Interparlamentar (UIP) é a organização internacional dos Parlamentos do Estados soberanos e partilha os objetivos da Organização das Nações Unidas e apoia os seus esforços, trabalhando em estreita colaboração.

Em nota enviada ao Tribuna Alentejo, Pedro Carmo refere que “Naturalmente, tudo farei para dar expressão neste fórum do sentir, dos problemas e dos desafios do Mundo Rural e dos territórios de baixa densidade, realidades que nem sempre têm a visibilidade que merecem como espaços de identidade, de potencial produtivo e de sustentabilidade. Também aqui procurarei dar voz e defender a nossa realidade como Baixo Alentejanos, integrados num território rural”.

A UIP tem como objetivo central fomentar as relações pessoais entre os membros de todos os Parlamentos e reuni-los numa ação comum tendente a manter e assegurar a plena participação dos respetivos Estados na consolidação e desenvolvimento das instituições representativas e na   promoção da paz e cooperação internacional, apoiando sobretudo os objetivos das Nações Unidas. 

A UIP colabora no estudo dos problemas políticos, económicos, sociais e culturais, a nível internacional. Os membros da UIP transmitem as resoluções aprovadas nas Assembleias, aos Parlamentos e Governos respetivos e encorajam a sua aplicação.

Pronuncia-se sobre todos os problemas internacionais suscetíveis de solução por via parlamentar e apresenta sugestões com vista ao desenvolvimento das instituições parlamentares, melhoria do seu funcionamento e realce do seu prestígio e é um fórum de concertação interparlamentar à escala mundial.

A UIP trabalha para o reforço das instituições representativas, no desempenho do seguinte conjunto de tarefas: favorecer os contactos, a coordenação e as trocas de experiências entre os parlamentos e os parlamentares de todos os países intervenientes;  examinar as questões de interesse comum e de preocupação internacional e pronunciar-se a seu respeito, com vista a suscitar uma ação da parte dos parlamentos e dos parlamentares; contribuir para a defesa e para a promoção dos direitos humanos que tenham importância universal e cujo respeito constitua um fator essencial da democracia parlamentar e do desenvolvimento e contribuir para um melhor conhecimento do funcionamento das instituições representativas e para o reforço dos seus meios de ação.