7 Novembro 2020      10:41

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Delta utiliza borras de café para produzir cogumelos

A Delta Cafés tem um compromisso com a sustentabilidade ambiental e é desta vontade que surge um novo projeto de economia circular numa parceria com a Start-up Nãm – Urban Mushroom Farm.

A empresa alentejana de Rui Nabeiro está agora associada a um projeto de produção de cogumelos que nascem a partir das borra de café recolhidas a clientes Delta. Os cogumelos serão depois vendidos a restaurantes.

O café Delta tem assim uma nova vida após ter sido degustado pelos milhares de clientes e fãs da marca, dando lugar a cogumelos.  

As borras de café são recolhidas através de recipientes próprios e recorrendo a um método de aproveitamento simples que se inicia quando a água quente, na extração de “uma bica”, passa pelo café, limpando desta forma a borra. O processo de preparação de um café só utiliza 1% da sua biomassa, os restantes 99% são considerados “lixo”. Esta borra representa um substrato limpo e rico em nutrientes, um excelente alimento para os cogumelos, resultando num alimento fresco e amplamente saboroso.

Após o crescimento do cogumelo, o composto restante transforma-se num fertilizante nutritivo de alta qualidade que é entregue em quintas locais para ajudar outros agricultores. Assim, tal como na natureza, termina o ciclo criando um novo recurso.

Para Rui Miguel Nabeiro, Administrador do Grupo Nabeiro-Delta Cafés, “Este é um compromisso que surge no âmbito da estratégia de sustentabilidade do Grupo Nabeiro-Delta Cafés que tem como finalidade reduzir o impacto ambiental e maximizar o impacto social positivo, assente numa produção eco-eficiente e no desenvolvimento de projectos sustentáveis. É uma filosofia transversal a todas as áreas e faz parte do ADN de todas as empresas do Grupo e do seu Fundador que, desde sempre, criou condições para o desenvolvimento sustentável das comunidades. Através da Nãm queremos provar que proteger a natureza também é criar valor para a comunidade e que conseguimos conciliar a economia com a ecologia, que é o maior desafio do nosso tempo.”