4 Setembro 2021      00:28

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Contos com um nome tão grande que quase...

Contos com um nome

tão

grande

que quase

parecem maiores do

que

o conto em si e

que são

sobre assuntos

que,

provavelmente

,

serão

irrelevantes.

 

Começa o nono mês do ano, Setembro que nos poderia iludir e levar a pensar que é o sétimo mês. Não entrarei em detalhes, para não cometer algum lapso que me seja apontado como erro linguístico. Procurar os detalhes da origem das palavras não é o propósito desta crónica, se bem que sou apaixonado por história da língua e pela evolução da mesma, talvez seja influência de quem me ensinou a perceber e admirar a mesma evolução quando a estudei na Universidade! A essa pessoa, agradeço o saber que me transmitiu.

Começa o novo mês e começam as decisões para tantas famílias. O ano escolar, as crianças saem de casa, começam um ano diferente numa escola distante ou próxima. Algumas estão aí pela primeira vez.

Em muitos lugares do nosso país, há também professores que se aventuram em terras novas, conhecem casas novas, mudam de rostos e habituam-se. Nós, seres humanos, todos nos habituamos a mudar. Passamos a vida a mudar os nosso hábitos, desde bebés até à terceira idade.

Este novo tema de crónicas que hoje se inicia, tal como anunciamos aqui neste texto introdutório, que se escreve para bel-prazer dos amáveis leitores, procura criar contos que contam a história do conto no título. Não será fácil, senhor/a leitor/a. Todavia, é um desafio que me permito colocar. Se errar, se o título do conto não corresponder ao conteúdo do que certeiramente aquilo que é anunciado, não me coloqueis num lugar vazio, nem me ostracizeis.

Aquilo que, em cada uma das próximas semanas se escreverá, será o resultado da ideia de alguém que, conta contos, coisas que imagina, coisas que ouviu e recriou, coisas que podiam ser e não são.

Os contos, mundo das histórias e da imaginação são janelas abertas para os jardins suspensos da Babilónia, aqueles que melhor contam a nossa vida na humanidade, que testemunham o passado, principalmente pela via de ter ouvido e repetido, acrescentando um pequeno elemento que fará toda a diferença.

Contar é inovar, contar é mudar e criar. E assim nos regemos, mesmo que, na torrente do pensamento, apareçam diques que queiram impedir a passagem.