Foi com a intenção de poder intervir e participar no Plano Estratégico para a Política Agrícola Comum (PEPAC) que nasceu uma coligação de 20 entidades e associações.
Esta coligação cívica quer abrir o diálogo na elaboração do Plano Estratégico para a Política Agrícola Comum (PEPAC) e, em comunicado, refere que “Não abdicamos do direito de ser ouvidos, de obtermos respostas e conhecermos os fundamentos racionais e democráticos das decisões do Governo no que respeita à apresentação do PEPAC 2023-27 à Comissão Europeia, prevista para o final do corrente ano de 2021.”
Uma das integrantes é a Associação Animar e que defende a agricultura familiar como um dos pilares essenciais para o desenvolvimento dos territórios do interior e por uma maior sustentabilidade social e ambiental da Agricultura nacional”.
Entre os membros encontram-se ainda a OIKOS – Cooperação e Desenvolvimento, ADPM – Associação de Defesa do Património de Mértola, a ANP|WWF – Associação Natureza Portugal, em associação com a WWF, o GEOTA – Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente, a LPN – Liga para a Protecção da Natureza, a QUERCUS – Associação Nacional de Conservação da Natureza, a SPBotânica – Sociedade Portuguesa de Botânica, a SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, a SPECO – Sociedade Portuguesa de Ecologia e a Zero – Associação Sistema Terrestre Sustentável, entre outras.
Juntas, pretendem promover a participação cívica na elaboração daquele que consideram ser um “documento tão importante para a agricultura nacional” desejando “um diálogo efetivo que envolva todos os parceiros interessados no PEPAC” uma vez que este Plano Estratégico é um instrumento fundamental de concretização nacional da Política Agrícola Comum, referem.
Já foram identificadas pela coligação algumas questões tidas como fundamentais:
1) Compatibilização da sustentabilidade ambiental com a viabilidade económica e social das diversas agriculturas.
2) Gestão florestal sustentável.
3) Melhoria dos rendimentos e condições de vida dos/das agricultores/as e dos/das trabalhadores/as agrícolas.
4) Produção, difusão e aplicação do conhecimento científicos e da adoção de tecnologias adaptadas à diversidade de contextos e tipos de agricultura.
5) Inclusão e equidade no acesso aos apoios da Política Agrícola Comum.
6) Desenvolvimento Local.
7) Coordenação e coerência das medidas de política.
Imagem de radiosaoluiz. com