7 Setembro 2019      10:49

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CME afirma: “Paraquedismo não atrasa voos de helicópteros em Évora”

Em comunicado, a Câmara Municipal de Évora (CME) vem rebater as notícias recentes e que davam conta de uma incompatibilidade entre a prática do paraquedismo lúdico/desportivo ou de turismo e a presença de meios aéreos de combate a incêndios no Aeródromo Municipal de Évora.

A notícia, avançada pelo JN e replicada em vários órgãos de comunicação social, dava conta que o paraquedismo turístico explorado no aeródromo de Évora estava a provocar atrasos de "longos minutos" nas descolagens às aeronaves de emergência e durante o verão, e dava o exemplo de que quando a equipa de salto está no ar, os hélis têm de esperar por até 20 minutos para poderem descolar, facto que a CME diz “não corresponde à verdade”.

Facto é que, há duas semanas, uma paraquedista caiu em cima de uma aeronave da empresa HeliBravo, que está no aeródromo, que sofreu danos estruturais que custaram 15 mil euros para reparar — além de prejuízos diários de 6 mil euros pela não prestação de serviço. A CME classifica o incidente de “lamentável” e realça que o mesmo aconteceu com “a aeronave parqueada, sem esta estar em operação”.

É dito no comunicado que “Há mais de nove anos, data a partir da qual o meio aéreo de combate a incêndios está estacionado nesta infraestrutura municipal, que os procedimentos estão definidos e aprovados quanto às saídas prioritárias, existindo um contacto permanente entre a torre de informação de voo do aeródromo e todas as aeronaves.” regras que a CME diz serem as mesmas em todos as outras instalações aeroportuárias do género.

É feita ainda referência às declarações do Comandante Distrital de Operações de Socorro de Évora, a uma rádio regional, e onde, diz o texto enviado pela CME, “foi perentório a desmentir que o meio aéreo tenha de esperar 20 minutos para poder descolar, como é afirmado na peça jornalística ou que o paraquedismo tenha sido fator impeditivo de uma rápida intervenção do meio em causa”.

É feita ainda referência à “excelente coordenação entre o diverso tráfego de aeronaves que utilizam o Aeródromo Municipal de Évora e o meio aéreo de combate a incêndios” e que prova disso é o “facto de que os 10 minutos previstos e definidos para que a aeronave levante voo desde que é acionada têm sido sempre cumpridos”, razão pela qual a CME não compreende “algumas declarações vindas a público por pessoas com responsabilidades diversas”.