13 Janeiro 2019      12:56

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Centro Dramático de Évora faz 44 anos

Diz quem sabe que quando o actor e encenador Mário Barradas abriu as portas do Teatro Garcia de Resende a 11 de janeiro de 1975, para lançar o Centro Dramático de Évora, CENDREV, abriu as portas de um sonho. Que faz agora 44 anos.

São 44 anos de de trabalho desenvolvidos em torno da criação artística, da formação teatral e da gestão do centenário Teatro Garcia de Resende onde, para além da sua actividade de criação e difusão, tem acolhido centenas de espectáculos de teatro, de música e de dança produzidos por outras estruturas artísticas nacionais e estrangeiras, citando o próprio CENDREV.

Para além do teatro o Cendrev é ainda responsável pela recuperação do importante espólio de marionetas tradicionais do Alentejo, os Bonecos de Santo Aleixo, com os quais já realizou muitas centenas de representações no país e no estrangeiro e organiza, nos últimos anos de forma menos regular, mas por motivos que o ultrapassa, a Bienal Internacional de Marionetas de Évora – BIME, cuja primeira edição se realizou em 1987.

Mas o Cendrev  também tem sido uma escola de onde têm saído "dezenas de novos profissionais que foram criando projectos no Alentejo ou integrando outras estruturas um pouco por todo o país". 

É preciso voltar a 1975 para compreender a importância da fundação daquela instituição, apostada na descentralização dramática e da descentralização cultural que passava pela "criação, dinamização, divulgação, iniciação e formação teatral, artística e cultural".

O Centro Dramático de Évora celebra os seus 44 anos de trabalho entre os ensaios para o espectáculo “Embarcação do Inferno”, uma co-produção Cendrev – Centro Dramático de Évora que, desde finais de 2016, foi vista por mais de 13 mil espectadores e o acolhimento aos alunos do Curso Profissional de Artes do Espetáculo – Interpretação e prepara-se para um ano relevante na afirmação da candidatura de Évora a Capital Europeia da Cultura em 2027.

Imagem de capa de azorestoday.com

 

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