28 Dezembro 2018      17:16

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Campo Maior aguarda luz verde do Infarmed para produzir canábis

Ricardo Pinheiro, presidente da Câmara de Campo Maior

Campo Maior, no Alto Alentejo, prepara-se para produzir canábis para fins medicinais, num projecto que resulta de uma “joint venture” canadiana/israelita e que prevê investir 16 milhões de euros na região.

O presidente da Câmara de Campo Maior, Ricardo Pinheiro, diz-se entusiasmado com o projecto que, como indicou, vai ser instalado numa área inicial de 4 hectares e inclui a construção de um centro de extração de canábis e a criação inicial de 50 postos de trabalho.

Segundo o autarca a empresa investidora, a Sababa Portugal já fez todos os testes agrícolas necessários, que foram superados e já teve várias reuniões com o governo, faltando apenas a luz verde da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), para que se possa avançar com o investimento.

A legalização do uso de produtos feitos à base de canábis para fins medicinais foi aprovada em junho deste ano por todos os partidos na Assembleia da República, com a abstenção do CDS e já este mês o Governo aprovou um decreto-lei que "estabelece o quadro legal para a utilização de medicamentos, preparações e substâncias à base da planta da canábis para fins medicinais, nomeadamente a sua prescrição e a sua dispensa em farmácia", com base na experiência de países como a Dinamarca, Holanda e Itália.

 

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