7 Maio 2019      15:57

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Beja trouxe o azulejo para o país há 552 anos e assinala a data com uma festa

Em 1467 a Infanta D. Brites encomenda para o seu Palácio dos Infantes, em Beja, azulejos das oficinas de Manizes, Valência. Um novo elemento artístico e decorativo entra em Portugal, e depois forra paredes, pavimentos e tectos de uma nova arquitectura nacional, conhecida como o Manuelino-Mudéjar. 

Daqui, desta cidade de milénios, se inicia a introdução daquela que é considerada a arte primeira de Portugal, a sua arte azulejar, que decora, ainda no mesmo século o convento de Jesus em Setúbal, o palácio de Sintra e a quinta da Bacalhôa em Azeitão.

Querendo consolidar a divulgação do azulejo, considerado a arte portuguesa por excelência, e os 5 séculos de azulejaria in situs em Beja, o concelho volta a celebrar o azulejo e a azulejaria com a Festa do Azulejo, que começa, hoje, com a inauguração, às 18.00 horas, das exposições: ”Criar nas Escolas”, com trabalhos dos alunos da cidade, explorando a temática do azulejo, no Pax Julia – Teatro Municipal de Beja e “O Imaginário dos Novos Ceramistas”, dos alunos do Curso de Cerâmica da Escola Mário Beirão, na Galeria do Museu Regional.

Da mesma forma está aberta ao público, a partir de hoje, a mostra: “A Matemática na Arte”, no Museu Regional de Beja, uma exposição itinerante que explora a ligação entre a matemática e as artes.

Amanhã, a Festa do Azulejo continua na Praça da República, com  peddy papper azulejar; workshop de pintura de azulejos; montagem de puzzles gigantes; animação de rua; danças tradicionais; performances dos alunos do Conservatório Regional; atuação do Grupo Coral Mocinhos em Cante e visitas guiadas aos monumentos da cidade.

A organização pertence à Associação para a Defesa do Património Cultural da Região de Beja (adpBeja), em colaboração com o Município de Beja.

Imagem de madamesim.blogspot.pt

 

 

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