21 Junho 2021      12:21

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Alentejo regista o maior decréscimo do número de inscritos no IEFP

Os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) apontam para uma redução de 5,1% no número de inscritos nos serviços públicos de emprego, face ao mês anterior, adianta o jornal Expresso. O decréscimo mais acentuado ocorreu no Alentejo, onde o número de inscritos recuou 11,7%, tendo como referência maio de 2020.

Segundo estes dados, são menos 21.705 desempregados inscritos nos centros de emprego do que em abril, mês em que o desemprego registado também já tinha invertido a trajetória de subida iniciada em janeiro. Assim, maio fechou com 402.183 desempregados registados, o menor número desde dezembro de 2020.

Face a 2020, os dados divulgados hoje, segunda-feira, sinalizam uma redução homóloga de 1,7% (-6.751) no número de desempregados. Mas é na comparação em cadeia que o desemprego mais cai: 5,1%.

“Para a diminuição do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2020, na variação absoluta, contribuiu o grupo dos que estão inscritos há menos de um ano (-50.161) e, em sentido inverso, contribuiu com o maior aumento no desemprego aqueles que permanecem inscritos há mais de um ano (+43.410)”, destaca a nota do IEFP.

Apenas duas regiões contrariaram, em maio, a tendência de descida do desemprego registado: Madeira, onde o desemprego aumentou em termos homólogos 13,9%, e Lisboa e Vale do Tejo com um agravamento de 4,2%.

O IEFP explica ainda que “as ofertas de emprego recebidas ao longo deste mês totalizaram 17.563 em todo o País, número superior ao do mês homólogo de 2020 (+10 592; +151,9%) e ao mês anterior (+4 657; +36,1%)”.

As atividades económicas com maior expressão nas ofertas de emprego recebidas ao longo deste mês, no continente, foram, por ordem decrescente, o “Alojamento, restauração e similares” (21,7%), as “Atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio"” (21,0%) e “Comércio por grosso e a retalho” (10,6%).

Já as colocações realizadas durante o mês de maio totalizaram um aumento para 10.123. São mais 5.656 (+126,6%) face ao mês homólogo e mais 2.275 (+29%) face ao mês anterior. “A análise das colocações por grupos de profissões mostra uma maior concentração nos ‘Trabalhadores não qualificados’(28,4%), nos ‘Trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores’ (23,4%) e nos ‘Trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices’(11,9%)”, conclui o IEFP.

 

Fotografia de publico.pt