2 Maio 2019      17:50

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Alandroal reduz dívida em um milhão de euros

O Município de Alandroal reduziu para 16 573 721 de euros o seu endividamento em 2018. 

Aprovada a prestação de Contas de 2018, fica confirmada a redução do endividamento superior a 1 milhão de euros. O município fechou o ano com uma redução do endividamento de 1.072.633 euros encontrando-se cerca de 600 mil euros abaixo do previsto pelo Fundo de Apoio Municipal (FAM) para esta data.

Os pagamentos em atraso eram de cerca de 5 mil euros devido a questões administrativas, sendo que há data atual passaram a zero. Em 2018 a despesa do município foi reduzida em 3.162.626 euros em relação a 2017, com destaque para a redução de 2.377.069 euros de aquisição de bens e serviços.

Também nesta reunião foi dado a conhecer o relatório de Revisão às Demonstrações Financeiras de 2018 - elaborado por Revisor Oficial de Contas externo - e onde se destacam os resultados de 99% de execução da receita corrente (83% da receita total), o facto de os fundos disponíveis se apresentarem sempre positivos, o cumprimento da regra do equilíbrio orçamental, a inexistência de pagamentos em atraso e a constante redução do prazo médio de pagamento, situado nos 35 dias no final do ano (106 dias em 2017).

O município apresenta agora uma dívida total de 16.573.721 euros que deve ser reduzida até ao valor de 620.716 euros até 2036.

Para o presidente João Grilo, “o exercício de 2018 demonstra que é possível aumentar a atividade e as respostas da câmara sem comprometer o rigor financeiro e o cumprimento dos compromissos assumidos e é fundamental que nos próximos anos não haja desvios deste caminho.”

Recordamos que no passado dia 23 de abril foi aprovado, também sem votos contra, o orçamento do município para 2019 que se mantinha num impasse desde que foi proposto pelo executivo camarário em outubro do ano passado. O autarca alandroalense acrescenta que “estas duas aprovações são muito positivas e mostram que, face aos resultados demonstrados pelo executivo, a oposição está a sentir que não tem outra opção que não seja adotar uma postura construtiva e assim caminharmos para o normal funcionamento da autarquia, o que é bom para todos. Permanecem ainda como obstáculos da assembleia municipal à ação do executivo a inviabilização do acesso à linha BEI para assegurar a contrapartida nacional de obras financiadas por fundos comunitários e a não autorização da assunção de compromissos plurianuais para a gestão corrente do município.” E acrescenta que estas são “dois obstáculos que só prejudicam o concelho. Esperamos que, também aqui, a oposição reconsidere as suas posições.

 

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