O Conselho Mundial da Água aprovou, por unanimidade, a candidatura da AR – Águas do Ribatejo para integrar o conselho, apresentada a 30 de dezembro de 2021.
De acordo com a AR, citada pela Ambiente Magazine, para além da Águas do Ribatejo, existem apenas mais três entidades portuguesas que integram o Conselho Mundial da Água: a Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagens de Água (APDA), a Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos (APRH), e a maior entidade gestora do país, a Águas de Portugal.
O Conselho Mundial da Água (World Water Council – WWC) tem cerca de 400 membros, provenientes de 60 países em cinco continentes, integrando membros de todas as esferas da vida na comunidade global da água. Rui Godinho, presidente da APDA, é o representante português na Comissão Executiva que integra comissários de vários continentes.
Ainda segundo a AR, os primeiros passos do seu processo de candidatura foram dados durante o Encontro Nacional de Entidades Gestoras da Água (ENEG) 2021, realizado em novembro no Centro de Congressos do Algarve, em Vilamoura, onde Loïc Fauchon, presidente do Conselho Mundial da Água, lançou o desafio às entidades do setor para se candidatarem a integrar o Conselho.
Note-se que a AR é uma empresa municipal, com capital 100% público e detido pelos municípios de Almeirim, Alpiarça, Benavente, Chamusca, Coruche, Salvaterra de Magos e Torres Novas. Serve um universo de 140 mil pessoas nos sete municípios associados, às quais presta os serviços de abastecimento de água e saneamento, em “alta” e em “baixa”.
Na mesma nota, a Águas do Ribatejo assegura ainda que está intrinsecamente ligada à Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagens de Água, uma vez que, além de membro, integra várias Comissões Especializadas e assume a presidência da Assembleia Geral da associação, através de Francisco Silvestre de Oliveira, presidente da Águas do Ribatejo.
A AR recorda também que foi considerada um “exemplo de sucesso” em matéria de agregação de Serviços de Águas com um modelo inovador, que está a ser replicado com sucesso noutras regiões do país, o qual foi também considerado um “case-study” pelo Banco Mundial.
Fotografia de greensavers.sapo.pt