9 Julho 2017      02:27

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AS 4L CONTINUAM À CONQUISTA DO ALENTEJO E DA RAIA

Desta vez foi o PASSEIO “R4YiANO” DE SÃO JOÃO & SAN JUAN”.

 

“Campo Maior, Escola do Jardim, 23 de Junho, 18:30 – estas foram as coordenadas iniciais para os convivas mais expeditos participantes no “Passeio «R4yiano» de São João & San Juan”, mais uma etapa dos "Eat-inerários Slow @ Alentejo" que deu a conhecer (numa aproximação baseada nos princípios da Slow Food), um pouco das terras raianas de Campo Maior e Elvas, e dos seus vizinhos rayanos, a uma descontraída e familiar caravana.

Esta deambulação por terras raianas (e rayanas), que se desenrolou entre 23 e 25 de Junho, esteve centrada nas festividades sanjoaninas (Campo Maior e Badajoz), em Campo Maior e Elvas e no Grupo Nabeiro (Adega Mayor e Centro de Ciência do Café) e teve, como ponto de encontro, nos três dias, a central “escola do jardim” de Campo Maior: a sexta-feira, já com alguns convivas, comportou jantar (rematado com campomaiorense Aniz Dómuz) , audição de saias e caminhada nocturna até ao tradicional São Joãozinho (e.g. leilão de fogaças, minis e bailarico); no sábado, e com a caravana quase completa, houve pormenorizada visita guiada a Campo Maior (e.g. Capela dos Ossos, Museu Aberto, Museu-Lagar) e entrega de recordações, por parte da autarquia, aos adultos e às crianças presentes, almoço em espaço popular em Ouguela (e.g. gaspacho, granada), visita demorada à Adega Mayor (obra de Siza Vieira), ida a banhos na Piscina Municipal de Campo Maior (obra de Carrilho da Graça), jantar retemperador regional (e.g. gaspacho e gazpacho, bacalhau dourado) e incursão à animada Feria de San Juan (Badajoz); o domingo começou com cativante visita ao Centro de Ciência do Café (que incluiu, para gáudio da comitiva, a presença de Rui Nabeiro, que posou com o grupo e recebeu inúmeras saudações e algumas recordações), tendo a despedida a terras campomaiorenses ocorrido com breve visita ao povoado calcolítico de Santa Vitória, ponto de amplas vistas que anunciava o próximo destino, Elvas, onde (com as viaturas estacionadas na nobre Praça da República) teve lugar farto almoço transtagano (e.g. feijoada, queixadas, sericaia), elucidativo passeio guiado ao centro histórico elvense e visita à enigmática Ponte (de N. Sra.) da Ajuda, tendo a jornada culminado com breve expedição a Olivença, para um refrigério final e uma infrutífera “caça a uma R4”…

Desejando que esta incursão dos “Eat-inerários Slow @ Alentejo” por terras raianas e rayanas possa ter contribuído, com os seus momentos de (re)descoberta, degustação e convívio, para despertar, nos convivas, o interesse em regressar a estes territórios, a organização agradece a todos os que a tornaram possível e a “mimaram”, com destaque para os convivas presentes (realce para o “Gang da Chamusca”) e para os anfitriões que nos acolheram e apoiaram: Câmara Municipal de Campo Maior (Alexandre Florentino), Delta Cafés (Nuno Caraça), Adega Mayor, Centro de Ciência do Café, Câmara Municipal de Elvas (Manuel Valério), Restaurante Luís Cobra, João Santos, Danilo Pratas, DAC – Publicidade e ao Comendador Rui Nabeiro, que nos honrou com a sua presença e simpatia (curiosidade: 1961, ano de aparecimento da R4 é, também, o de criação da Delta Cafés!)… E suspeita-se que haverá um regresso em “modo Slow” a estas terras, pois muito ficou por conhecer, experienciar e saborear neste “losango” (Campo Maior – Badajoz – Olivença – Elvas)...

E a (re)descoberta de um outro Alentejo (e arredores), genuíno e de ”recantos” menos conhecidos e/ou inesperados prosseguirá, em Setembro, com mais uma animada jornada familiar dos “Eat-inerários Slow @ Alentejo” – será um regresso a terras de Arraiolos!”

 

Texto e fotografias de Victor Lamberto  - leader do Slow Food Alentejo   |   coordenador dos Slow Eat-ineraries @ Alentejo