16 Janeiro 2015      00:00

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As Fitas da Nádia Made in Alentejo

Chama-se Nádia Pires, tem 29 anos e é enfermeira. Desde cedo que gosta de pintura, de música e de fotografia e apesar de muito ocupada profissionalmente, sempre que tem tempo ocupa-o com o seu hobbie, a pintura. E é de Vila Viçosa (Évora).

 

Tribuna Alentejo: Olá! Queres apresentar-te aos nossos leitores?

Nádia Pires: Chamo-me Nádia Pires, tenho 29 anos e sou licenciada em Enfermagem, um sonho que se tornou realidade há relativamente pouco tempo, mas que caminhou comigo desde tenra idade. Ainda assim, desde cedo que desenvolvi também o interesse pelas artes nas suas mais variadas vertentes, entre as quais a pintura, as manualidades, a música e a fotografia e que constituem para mim, neste momento, apenas um hobbie devido ao pouco tempo livre de que disponho.Tenho vários objetivos de vida, nos mais variados contextos, contudo relativamente à minha atividade profissional pretendo continuar a apostar na formação de forma a conseguir sempre mais e melhores conhecimentos, com vista na excelência. Em relação a este hobbie, gostava imenso de poder conciliá-lo com o meu trabalho enquanto enfermeira, de forma a poder fazê-lo chegar a várias partes do país e, quiçá, do mundo J

 

TA: És alentejana?

NP: Sou natural de Vila Viçosa, um dos concelhos do distrito de Évora, também chamada de Calípole e os seus moradores dizem-se de Calipolenses. Foi no Alentejo que nasci, cresci e vivo atualmente. Gostava realmente de continuar a minha vida por aqui, no entanto nunca sabemos o que o futuro nos reserva, mas com toda a certeza farei de tudo para ficar no meu Alentejo, onde sou, sem sombra de dúvida, muito feliz.

TA: Como surgiu a ideia de criar a marca As fitas da Nádia?

NP: A ideia de criar a marca “As Fitas da Nádia” surgiu como forma de ocupar o tempo livre que tinha na altura, desde que terminei o curso de Licenciatura em Enfermagem e consegui um lugar no mercado de trabalho. Por outro lado, a ideia de obter uma remuneração pelos trabalhos realizados também me aliciou e, assim, aliei o útil ao agradável.

 

TA: E onde encontras inspiração para criar as fitas? É que apesar de criares algumas peças por encomenda, tens muitas outras que são da tua autoria, não é?

NP: Os meus trabalhos revelam muito daquilo que sou, do meu estado de espírito e da forma como encaro a vida. Se eu conhecer a pessoa para quem vou realizar o trabalho faço o possível por ir ao encontro dos seus gostos, transpondo para o trabalho aquilo que, de alguma forma, a individualiza. Caso contrário, é de cariz obrigatório que o cliente defina, o melhor possível, aquilo que realmente pretende para que no final todos fiquem satisfeitos.

 

TA: Há quanto tempo te dedicas a criar fitas? Quando descobriste que tinhas jeito?

NP: A criação de fitas académicas surgiu há bem pouco tempo, pois dedicava-me sobretudo à pintura em madeira e utilização de várias técnicas de trabalho no âmbito das manualidades. Como na altura percebi que havia procura por pintura em fitas devido às queimas das fitas que se realizavam ao longo do país, resolvi experimentar e o resultado foi surpreendente.

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TA: Há quanto tempo criaste a página do facebook/site? Como funciona este “negócio”?

NP: De facto, o objetivo é criar um site, no entanto, para já apenas disponho de uma página no Facebook onde divulgo todos os trabalhos realizados, bem como novidades que possam inová-los e personalizá-los. Através desta página podem ter acesso a todos os meus trabalhos e podem escolher entre eles. Nunca faço trabalhos iguais J. Ainda que parecidos, cada um deles tem pormenores que os fazem únicos. Por outro lado aceito as sugestões de quem procura o meu trabalho e realizo-o de acordo com o gosto do cliente. Todo este “negócio” se processa por mensagem privada através da página do Facebook. Nela têm toda a informação de como poderão fazer as encomendas, pagamentos, etc.

 

TA: Consideras poder vir a dedicar-te a 100% a esta atividade ou trata-se de um hobby?

NP: De momento, dedicar-me por inteiro a esta atividade não está nos meus planos, pois trabalho a tempo inteiro como enfermeira e esta sim é a minha principal prioridade. Assim sendo, As Fitas da Nádia, bem como todos os trabalhos realizados constituem apenas um hobbie.

 

TA: Também vendes em lojas?

NP: Nunca vendi em lojas porque, na realidade, também não procurei. Através da página do Facebook, As fitas da Nádia alcançaram uma dimensão que superou todas as minhas expetativas e, desta forma, não dispunha de stock suficiente caso conseguisse uma loja que mostrasse interesse em expor/vender os meus trabalhos. Ainda assim, quem sabe, não será uma boa opção.

 

TA: Em que mês tens mais encomendas?

NP: Os meses de mais procura e que eu apelido de “Época Alta”, são de Fevereiro a Maio, no entanto esta mantem-se até Setembro.

Nos restantes meses do ano acaba também por haver procura não pelas fitas, mas por outros artigos que realizo com base em diversas técnicas artesanais e que também disponibilizo na página As Fitas da Nádia, tais como Découpage, Craquelado, Patchwork Embutido, etc. 

 

Para conhecer as Fitas da Nádia visite: https://www.facebook.com/fitasdanadia?fref=ts