Com parte da estratégia nacional e europeia, tanto pública como privada, focada na internacionalização, é importante saber onde nos situamos e para onde vamos, assim como ter uma boa base de domínio das ferramentas necessárias para o sucesso. Uma delas, das primeiras a serem transmitidas de geração em geração, é a Língua. No nosso caso, a Língua Portuguesa.
Nessa matéria resolvemos trazer-lhe um infográfico publicado no site do “South China Morning Post Publishers” e desenvolvido por Alberto Lucas López, que compila os dados referentes às 23 línguas mais faladas no mundo como primeira língua por número de falantes, que abrangem um total de 4,1 mil milhões de pessoas. Isto quando existem cerca de 7,102 línguas vivas conhecidas. Entre elas, claro, está o Português com o seu lugar de destaque.
Podemos ver aqui como a Língua Portuguesa (com ou sem acordo ortográfico, com mais ou menos sotaques, com mais ou menos dialetos) é a 6ª mais falada do mundo, com 203 milhões de falantes. Aparecendo como a 10ª com maior distribuição geográfica ao ser falada em 12 países. Mas nem por isso está entre as 5 mais aprendidas ou a ser ensinadas atualmente. Talvez um caminho a seguir, pensando num plano de internacionalização da língua, sendo esta inclusive uma incumbência do Estado prevista no art. 9.º da Constituição Portuguesa[1]. Isto porque, e muito graças ao Brasil, a região em que a Língua Portuguesa é mais falada é a América do Sul, e só depois na Europa, com Portugal e França.
Por isso, vale a pena observar o caso do Espanhol que, segundo as estimativas, é a 2º mais falada do mundo com 399 milhões de falantes, atrás apenas do Chinês (que incorpora todas as suas variantes e dialetos) com 1,197 mil milhões de falantes, e à frente do Inglês que é falado por 355 milhões de pessoas. O Espanhol é ainda a 4ª língua com mais alunos no mundo (14,5 milhões de alunos).
Num quadro geral, a língua que mais é aprendida é o Inglês, com 1,500 mil milhões de alunos, e como línguas nativas, à frente do Português, aparecem ainda o Hindi, com 260 milhões de falantes, e o Árabe, com 242 milhões.
No caso de querer apostar na internacionalização, ou na sua promoção pessoal, estas são ótimas ferramentas para começar, as línguas. O gráfico é baseado em diversas fontes, e pode ser consultado em tamanho real na página original.
© infográfico publicado no site do “South China Morning Post Publishers” e desenvolvido por Alberto Lucas López.
[1] Miranda, J. (2011) Notas sobre Cultura, Constituição e Direitos Culturais. In C. A. Gomes e J.L.B Ramos (coords.) Direito da Cultura e do Património Cultural. Lisboa, Associação de Estudantes da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, pp. 157-181.
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