Com sede em Évora, a Digital Works foi fundada por Ricardo Teixeira e Carlos Rodrigues, em 2010.
É uma produtora digital que surgiu na tentativa de ocupar um espaço de ninguém, na altura, o dos projetos digitais nas áreas de Internet e móvel.
Ricardo Teixeira revela que a oferta da empresa se baseia em área de produção para agências e o desenvolvimento de projetos de “e-commerce”, “nearshoring” e ações nas áreas de Internet e mobilidade.
Tem pouco mais de 30 colaboradores, mas a pequena empresa portuguesa parte agora à conquista de novos mercados e tem já prevista a contratação de 30 pessoas no Reino Unido.
Contando já com escritórios em Lisboa e Londres, e com o centro de produção bem no centro alentejano, a empresa pretende agora duplicar a faturação e aposta muito no mercado britânico, mas também na Escandinávia.
A empresa desenvolve aplicações de realidade virtual e é nesta área que pretende apostar para desenvolver promover um empreendimento imobiliário em Inglaterra e permitir aos visitantes de uma propriedade ou habitação, em Londres - que utilizem o equipamento da Google (Cardboard) e a ‘app’ desenvolvida pela Digital Works - para percorrerem os espaços promovidos, recorrendo a tecnologia de realidade virtual 3D.
No ano passado a “start up” alentejana faturou 600 mil euros e uma estratégia de investimentos pensados e sustentáveis prevê que este ano atinja os 1,2 milhões.
A empresa já desenvolveu cerca de 100 projetos e de entre os quais se destacam a ‘extranet’ dos correios no Reino Unido (11 mil estações de correios) e a aplicação Kiosk Victoria & Albert Museum, usado anualmente por três milhões de utilizadores, além da aplicação de ‘learning’ do grupo Historic Royal Palaces, onde se inclui a Torre de Londres e o Kensington Palace (casa do príncipe William e Kate) e de outra para o maior distribuidor de comida congelada nas terras de ”Sua Majestade”.
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