9 Abril 2015      10:14

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Elvas e Badajoz juntas

Elvas e Badajoz continuam a estreitar ligação entre elas e assumem-se cada vez mais como uma Eurocidade.

Os cidadãos desta Eurocidade vão agora poder contar com um cartão de eurocidadão. Este cartão que poderá ser virtual, emulado no telemóvel ou físico, virá a dar descontos em eventos e instalações municipais da Eurocidade tais como teatros, piscinas ou museus.

O acordo foi celebtado na reunião sobre a Eurocidade Elvas-Badajoz que se realizou na manhã desta terça-feira 7, entre o Ayuntamiento de Badajoz e a Câmara Municipal de Elvas, nas instalações da Institución Ferial de Badajoz (IFEBA), na fronteira do Caia.

Nesta reunião ficou ainda definido que os municípios irão concorrer juntos a alguns projetos POCTEP com especial enfoque na área do património e turismo, assim como a decisão de pressionar os governos centrais de Lisboa e Madrid para avançar com a plataforma logística e o comboio de mercadorias.

De realçar ainda que os municípios acordaram na integração da Eurocidade do concelho de Campo Maior que tinha manifestado esta vontade. No entanto os moldes em que se definirá esta adesão ainda não estão por definir.

O presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha diz sobre o encontro que “que estes territórios sejam complementares e não concorrenciais entre si, aproveitando o que de melhor existe nos dois lados, para dar uma melhor qualidade de vida a quem vive neste território”, daí que se traduzam num “conjunto de ações mais imateriais do que materiais, no sentido de construir uma relação de proximidade”.

Já o alcaide de Badajoz, Francisco Fragoso Martinez, referiu, na sua intervenção, que a “Eurocidade Elvas-Badajoz é uma realidade assumida, por isso não esperamos dificuldades e, neste encontro, foram definidas as áreas de atuação e temos claras quais são as primeiras áreas onde é fundamental trabalhar”. Francisco Fragoso Martinez acrescenta mesmo que é necessário “trabalhar na promoção turística e patrimonial conjunta”, sendo vetores principais de investimento, lançando ainda a ideia de existirem, por exemplo, “agendas culturais conjuntas, pois ainda há muitos cidadãos que não sabem o que se passa do outro lado”. No fundo, refere o autarca, pretende-se também “funcionar como lóbi, pressionando ambos os governos, de Espanha e Portugal, em assuntos fundamentais como a rede ferroviária, para gerar oportunidades”.