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GOLPE DE ASA DO BANDO DE ESCROQUES

Sem que se vislumbre qualquer tipo de punição, de golpada em golpada, continuam a colocar os interesses do sector financeiro à frente dos interesses dos cidadãos. Assim, na última década, foram retirados dos bolsos dos contribuintes portugueses cerca de 20 mil milhões de euros para safar um bando de escroques que, impávido e sereno, continua a esvoaçar por aí sem medo.

UM FUTURO DE ABUNDÂNCIA, E NÃO DE ESCASSEZ

Num mundo com crescentes pressões sobre os recursos naturais, as atividades humanas devem ter a capacidade de gerar efeitos positivos, tanto para o consumidor final quanto para a biosfera. Mas, para isso acontecer é preciso criar uma nova tendência de gestão.

DEZ ANOS A MARCAR PASSO

No período de 2008 a 2014, cerca de dois biliões de euros do dinheiro dos contribuintes da União Europeia foram aplicados no auxílio estatal ao sector financeiro. Presentemente, comprova-se que o resultado da estratégia de socorro financeiro decidida pela União Europeia, e em particular pelos países da zona euro, deu origem, não só, a graves dificuldades sociais como, também, marcou o início de um processo favorável à descredibilização do modelo social europeu, ainda assim, a crise financeira não ficou resolvida.

MESTRES NA ARTE DA FUGA

Respeitável público! Senhoras e senhores, meninas e meninos, sejam bem-vindos ao nosso magnífico espetáculo de fazer sumir milhões! Assistam a mais uma incrível fuga ao controlo do fisco. Atenção estimado público! Dentro de instantes 10 mil milhões de euros irão escapar sob o vosso olhar. E… já está! Já está! Que performance, verdadeiramente admirável. Portugal está boquiaberto de pé a aplaudir. Mas que atuação arrebatadora, um show como este só encontra rivalidade nas memoráveis atuações do Houdini, o Grande Mestre na Arte da Fuga.

O TRIUNFO DA MEDIOCRIDADE

Ao nosso tempo, a transformação da realidade, de factos e evidências resulta na mais maléfica e evidente manifestação de louvor à “meritocracia da mediocridade”, segundo a qual tudo se reduz à conciliação de meros interesses individuais, sustentados por perspetivas subjetivas. Nunca, como agora, se viu tamanha recompensa à mediocridade e tamanho culto às regalias mais execráveis.

MAIS DIA MENOS DIA ISTO AQUECE

As promessas eleitorais, polémicas e discutíveis, de Donald Trump estão a ser cumpridas dia após dia e a cada ordem executiva Trump deixa o mundo pasmo e entorpecido.

Reconheço toda a soberania aos Estados Unidos da América (EUA) e legitimidade política ao caminho escolhido. No entanto, não posso deixar de manifestar preocupação e insatisfação quando os assuntos ultrapassam o limite aceitável de coabitação no “condomínio Terra”.

ALMARAZ, NÃO OBRIGADO!

A questão da energia nuclear volta a estar em cima da mesa em Portugal. No dia 12 de janeiro último, movimentos cívicos e ambientalistas, portugueses e espanhóis, manifestaram-se, em Lisboa, contra a construção de um novo armazém para resíduos nucleares e contra a continuação do funcionamento da central de Almaraz para além de 2020.

DOZE MESES DE DESAFIOS E OPORTUNIDADES

A grande maioria dos sinais que nos chegam, através dos meios de comunicação, levam a crer que 2017 possa vir a ser identificado como um ano disruptivo e incerto. Há cem anos o mundo caminhava para o fim das monarquias e dos impérios, mergulhado em guerras e conflitos. 1917 foi um ano de revoluções e incertezas.

Atualmente, um pouco por todo lado, o sentimento generalizado de injustiça económica, alimentado pela desilusão de uma vida melhor, encontra terreno fértil para o desenvolvimento de uma insatisfação difusa expressa por aversão, hostilidade, repúdio ou ódio aos imigrantes.

O CUSTO OCULTO DO NATAL

Na época natalícia o consumo imediato, impulsivo e irrefletido aumenta mais do que em qualquer outro período do ano. Durante este período, é gerada uma grande quantidade de resíduos orgânicos e de resíduos recicláveis como embalagens de cartão, papel e vidro. Todo esse aumento de consumo gera um enorme impacte ambiental que é responsável pela maior pegada de carbono individual diária registada ao longo do ano.

TRANSIÇÃO ENERGÉTICA

Chegamos a 2016 com a clara noção de que a humanidade está a perder o combate contra as alterações climáticas. Se é unânime a urgência em reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2), a prática demonstra exatamente o contrário, sendo mais evidente nas posições tomadas pelos Estados Unidos e pela China nesta matéria. Contudo, também na Europa pouco tem sido feito para reduzir o consumo de carbono no sector energético. A redução das emissões fica a dever-se mais aos efeitos da austeridade do que a um acto voluntário em matéria de transição energética.

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