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TERRA IMENSA, ÁGUA A SUL

O Alentejo interior sempre foi sinónimo de terra sofrida, secura e calor, tal como exprimiu o poeta João de Vasconcellos e Sá:

“Raia o sol!
E em dois minutos
os prados ficam enxutos;
toda a ribeira secou!
E morrem de sede as crias
no lugar onde há dois dias
a mãe delas se afogou.”

APATIA E IMORALIDADE

Em termos políticos, o ano de 2017 fica marcado, em Portugal, pela decadência moral e pela rejeição de princípios, mas também, pela desonestidade intelectual e pela ausência de pensamento político transformador.

ATÉ QUANDO VAMOS TOLERAR ESTA SITUAÇÃO?

Em Portugal a promiscuidade entre política e negócios é o principal responsável pelo aumento brutal de impostos que sobrecarrega o contribuinte, asfixia as famílias, desvirtua a solidariedade, favorece o compadrio e promove o corporativismo.

A corrupção só subsiste enquanto houver um corruptor e um corrompido. No entanto, para que esta atividade se torne lucrativa é imprescindível que haja um instrumento facilitador que permita o encobrimento das origens do dinheiro e a ocultação da identidade do beneficiário final.

GLIFOSATO: UMA DECISÃO DE COMPADRES

Para que não restem dúvidas: o principio da precaução foi colocado na gaveta no dia 27 de novembro de 2017 pela União Europeia, data em que o Comité de Recurso da União Europeia tomou uma clara opção pelo agronegócio, pronunciando-se a favor da renovação do uso do glifosato por (mais) cinco anos no espaço europeu, com uma maioria qualificada de 18 Estados Membros. Portugal absteve-se e nove estados votaram contra.

A DÍVIDA DOS OUTROS QUE É PAGA POR NÓS

Em noticia publicada pelo jornal o SOL a 16 de novembro último, o economista especialista em dívidas soberanas, Eric Toussaint, diz não ter dúvidas quando afirma que “parte da dívida portuguesa é claramente odiosa ou, pelo menos, ilegítima” e que “o governo português deveria suspender o pagamento da dívida e impor aos credores uma redução radical da dívida”.

A UTILIZAÇÃO DO GLIFOSATO TEM OS DIAS CONTADOS

O glifosato é o princípio ativo do herbicida Roundup, principal produto da empresa multinacional Monsanto e um dos produtos com maiores vendas em termos mundiais. O glifosato é aplicado na agricultura, nas florestas, em zonas urbanas e jardins. Desde 2015 que este composto tem estado no centro de uma enorme polémica.

ASSAZ ATROZ

Que exemplo se presta à comunidade quando numa cantina escolar se permite servir às crianças frango cru à refeição? Ou viveremos num País disfuncional onde a “barbárie” impera e ganha força perante o indecente fracasso do papel social do estado, onde uns tudo têm e outros não têm nada?

Relata a comunicação social que, na data em que se celebrava o Dia Mundial da Alimentação, muitas crianças do segundo e terceiro ciclos foram brindadas à refeição com frango cru e arroz banhado em sangue.

Mas há mais! Não se trata apenas de um acaso de uma refeição (mal) servida.

AFINAL, AS AZINHEIRAS NÃO DERAM CORTIÇA!

Apesar da abstenção ter permanecido extremamente elevada, os resultados provisórios das eleições autárquicas de 2017 sugerem que quem votou, não só, não se deixou seduzir pelo canto das sereias como, ainda, penalizou fortemente os erros de “casting”.

AJUSTE DE CONTAS

Depois de um verão fortemente marcado pela tragédia dos fogos o outono parece reservar boas noticias para os portugueses.

Recuando alguns dias, no dia 15 de setembro a agência de notação financeira Standard and Poor's (S&P) retirou Portugal do “lixo”, revendo em alta o “rating” atribuído à dívida soberana portuguesa para “BBB-“, com perspetiva “estável”.

O ESTADO, OS RICOS, OS POBRES E OS IMPOSTOS

No seu habitual espaço de comentário na TVI24 e a propósito das negociações para o Orçamento do Estado para 2018 Manuela Ferreira Leite afirmou “os impostos não podem castigar quem ganha muito”.

Depois de conseguir digerir e assimilar a soberba declaração senti necessidade de inferir sobre o significado da mesma. Assim e tendo como ponto de partida a afirmação proferida por Manuela Ferreira Leite, será legítimo inferir que os impostos podem castigar quem ganha pouco?

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