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Trump

Os riscos do regresso de Trump

São vários os candidatos republicanos apoiados pelo ex-Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que garantiram vitórias nas primárias realizadas recentemente nos Estados Unidos da América (EUA).

Donald Trump andou no terreno e manifestou todo o seu apoio a vários candidatos. Desta forma, está a garantir a base de apoio republicana para as próximas eleições presidenciais dos EUA. Pelo menos tudo indicia que sejam assim.

Bye, bye Trump

Michael Wolff, jornalista e ensaísta da “New York Magazine” e da “GQ”, homem do círculo próximo de Trump, num documentário da BBC, definiu a chegada de Trump à Casa Branca como uma experiência: ”O que aconteceria se uma pessoa totalmente inconsciente da história deste cargo (a presidência dos EUA), da responsabilidade deste cargo, tivesse acabado de ser largada de Marte para este cargo? É o que se tem com a chegada de Donald Trump.”

Há relatos de pessoas do seu círculo próximo que revelam o seu comportamento à chegada à Casa Branca como o de uma criança com um brinquedo novo.

Assalto ao Capitólio? Que surpresa!

É de facto surpreendente que trinta mil pessoas se tenham juntado em Washington D.C. para participar num inocente comício de rua e de repente tenham marchado em direcção ao Capitólio e invadindo o dito cujo!

É surpreendente porque é algo inaudito, diz-se que a última vez que o edifício foi alvo de intrusão foi em 1814, pelo exército inglês quando este tentou reconquistar os Estados Unidos através do território do Canadá. E curiosamente, já os últimos invasores também usavam uniformes vermelhos!

Os novos rei-Sol

Na França, no séc. XVII, havia o absolutismo do rei Sol.

Maximizado pelo COVID-19, nos EUA - que nunca tiveram um rei - agora, em pleno séc. XXI, parece haver o Rei-Presidente que substitui o(s) Estado(s): Trump.

O dia do indizível

Duas canções, um trecho de poesia de Aberto Caeiro e o dia do indizível (a tomada de posse de Donald Trump como presidente dos EUA) – relembrando o pesadelo.

Duas canções que não salvam nem confortam, mas que são incrivelmente belas; ficam como aviso:

Breathing (Kate Bush)     

Closing Time (Leonard Cohen)

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Quando os danos colaterais são os mortos e os feridos

Já não existem palavras aveludadas, estas apenas refletem mágoa e revolta. Os escritos já só conseguem exprimir realidades obscenas e sentimentos marcados pela insubmissão. O meu acervo dos sonhos vai-se esgotando e, chegar a acordo com o tempo, começa a não estar nos meus planos.   

Enquanto se exuberam essências, as catarses coletivas vão-se impondo pelo mundo fora.

Tinha, inicialmente, pensado escrever sobre Maio de 68, sobre os encantos e os desencantos de juventudes vividas de esperanças e de poéticas sonhadas e sempre adiadas.

O arrancar de mais uma Guerra

Este fim-de-semana o Mundo acordou com a notícia do ataque coordenado dos EUA, do Reino Unido e de França na Síria, sendo este ataque apresentado como resposta ao ataque com armas químicas que foi ordenado por Bashar Al Asad e vitimou centenas de inocentes.

Muitas vozes já vieram afirmar e com alguma razão, que por detrás deste ataque está uma tentativa de fazer frente à Rússia na questão do Médio Oriente.

Em tempos falei nestas crónicas do perigo que seria ter Donald Trump a coordenar operações militares.

TRUMP, O INCENDIÁRIO

Ao anunciar o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel Trump acendeu mais um rastilho de pólvora no Médio Oriente.

É uma decisão que para além de comprometer os esforços de paz e de afrontar o povo palestiniano, viola as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre o não reconhecimento da ocupação de Jerusalém oriental.

Mas é apenas mais um episódio de uma presidência desequilibrada, populista e, sobretudo, perigosa.

BIG D - AMÉRICA PROIBIDA

O dia 25 de Julho foi um mau dia para Hillary Clinton e os Democratas. A maioria das sondagens americanas colocam Donald Trump à frente nas eleições presidenciais. Será este um voto de protesto em relação à elite política que pouco ou nada se relaciona com o americano comum, ou será a causalidade de uns Estados Unidos (EUA) com crescentes tensões raciais, maior desigualdade e um capitalismo cada vez mais desequilibrado?

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