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Família

WORKSHOPS PARA FAMÍLIAS NA FEA

O Fórum da Fundação Eugénio de Almeida vai realizar workshops para as crianças e famílias já no início de setembro. O primeiro – Contos Pintados – decorrerá já no próximo fim de semana, no sábado, dia 3, pelas 18 horas e consiste numa interrelação entre contos e pintura, misturando tintas, animais, aventura e muita imaginação, num encontro com conceção e orientação de Sílvia Chambino. A atividade destina-se a crianças com mais de 5 anos e o preço é de 2,5€ por pessoa.

A MINHA MÃE

A minha mãe ensinou-me muitas coisas – grande parte delas ainda nem as consegui compreender bem. Sei que um dia o vou fazer e lembrar-me que foi a minha mãe que me as ensinou. – É assim que as mães funcionam e é por isso que são mães. Trazem no regaço as soluções para problemas que ainda nem sequer enfrentámos e, sem nos apercebermos, deixam-nos gestos a lembrar-nos que não existe prazo de validade para a sabedoria que as mães nos deixam.

OBRIGADO RUI! OBRIGADO ANA! OBRIGADO SARA!

No último fim-de-semana celebrou-se mais um Dia do Pai. Para todos aqueles que têm filhos, este dia é sempre especial. E embora não seja o motivo principal pelo que gosto do dia, confesso que fico sempre na expectativa de ver as lembranças que têm para mim. Não por serem presentes, mas sim porque são sempre lembranças feitas pelas mãozinhas deles. Na verdade, gosto de usar e expor tudo o que me vão oferecendo neste dia.

OS PORMENORES DAS CASAS QUE CONSTRUÍMOS

Sei pouco desta realidade como dela me contam. Sei pouco da loucura que é sentir-se demasiado e dizer demasiado pouco por isso quando me perguntam o que é o amor nunca respondo concretamente. – Parece tão simples quando pensamos abstratamente no conceito do amor mas de alguma forma as palavras parecem nunca estar ao nível de uma descrição digna.

HOJE ESCREVO PARA ELES

Lá em casa somos, quase sempre, quatro. Para uma casa parece um número perfeito, equilibrado, mas a verdade é que o mais difícil de equilibrar é mesmo a casa e o número de que ela é feita. – Aposto que nunca pensou acerca de casa, acerca do número de pessoas com que todos os dias partilha o espaço. Não digo pensar numa comum linha condutiva do dia-a-dia natural; digo pensar como se pensa em alguém que é muito mais do que a imagem que nos deixa quando chega a noite.

A HORA DA CEIA

Nos meses frios, em fins de novembro, a família deve juntar-se à hora da ceia. Deve ser um ritual que se cumpra religiosamente à mesma hora, todos os dias. O pai, vindo do trabalho, a muitos quilómetros de distância, do outro lado da cidade grande, vindo de um dia cansativo como todos os outros em que a madrugada desperta o ser e não adormece a necessidade de ir trabalhar, dentro de nós. O pai atravessa a cidade numa carruagem de metro e, depois, no comboio suburbano que parece nunca mais chegar e que vai atulhado de gente, todos com a mesma expressão facial de quem conhece a palavra “rotina” em todas as suas formas e que sabe que o caminho se repete, inverso, no dia seguinte, e assim sucessivamente.

OUTONO: O QUE PODE FAZER COM AS CRIANÇAS

Há pessoas que tendem a ficar tristes com o fim do verão, mas também o outono tem os seus encantos. No outono também há sol e muitas outras coisas que não pode encontrar noutras épocas do ano – castanhas quentinhas, romãs, dióspiros entre muitas outras coisas – e também no outono pode aproveitar a vida ao ar livre, mesmo os dias de chuva e frio.

SOCIEDADE DO BEM: QUANDO OS FINS DE SEMANA NÃO TÊM FIM!

Finalmente é sexta-feira! Esta é uma frase que, a princípio, todos gostamos de ouvir, a não ser que comecemos a pensar que a sexta-feira é aquele dia que antecede o fim de semana caótico com as crianças todo o dia em casa aos gritos, ou a liderarem a melhor posição no sofá e a tomarem conta da televisão.

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